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terça-feira, 23 de abril de 2024

COVID-19: 11 países nas Américas vacinaram menos de 40% da população

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Por ONU

Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), na semana passada, os países das Américas registraram mais de 1,2 milhão de novos casos de COVID-19, um aumento de 11% em relação à semana anterior.

A diretora da OPAS, Carissa F. Etienne, pediu aos países que aumentem os esforços para alcançar a meta de 70% de cobertura vacinal até meados de 2022. Enquanto 16 países e territórios da região já vacinaram 70% das populações elegíveis, outros 11 ainda não atingiram nem 40% de cobertura.

O Grupo Técnico Consultivo sobre Composição de Vacinas contra a COVID-19 (TAG-CO-VAC) também atualizou na última sexta-feira (17) sua avaliação sobre a eficácia das vacinas disponíveis atualmente, reiterando que os imunizantes continuam mostrando forte proteção contra doença grave e morte. O TAG-CO-VAC também avaliou que a inclusão da ômicron em uma composição da vacina modificada e administrada como dose de reforço deve ampliar a imunidade.

À medida que os casos de COVID-19 continuam aumentando nas Américas pela oitava semana consecutiva, a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, pediu aos países que aumentem os esforços para alcançar a meta de 70% de cobertura vacinal estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) até meados de 2022.

Na semana passada, os países da região registraram mais de 1,2 milhão de novos casos de COVID-19, um aumento de 11% em relação à semana anterior.

“Graças ao compromisso de doadores e governos nacionais, agora temos suprimentos e apoio financeiro e técnico para ajudar os países a atingir a meta de 70%”, declarou a diretora da OPAS durante coletiva de imprensa. “Nossa prioridade agora deve ser transformar vacinas em imunidade, garantindo que as doses que temos cheguem aos braços das pessoas e salvem vidas.”

Enquanto 16 países e territórios da região já vacinaram 70% das populações elegíveis – Colômbia, Bermudas e El Salvador estão logo atrás com 65% -, outros 11 ainda não atingiram nem 40% de cobertura.

Desde o início do Mecanismo COVAX, em 2021, o Fundo Rotatório da OPAS entregou mais de 142 milhões de vacinas a países das Américas e, graças ao compromisso de doadores e governos, a região agora conta com o apoio financeiro e técnico necessário para ajudar todos os países a atingir a meta de 70%, afirmou Etienne.

Portanto, é “crucial que os países redobrem seus esforços para proteger aqueles que estão em maior risco”, acrescentou a diretora da OPAS, incluindo pessoas idosas e imunocomprometidas, profissionais de saúde e gestantes.

Estratégia – Para isso, os países devem adaptar os esforços para abordar as preocupações que ainda cercam as vacinas e colaborar com as comunidades para desenvolver estratégias de alcance em áreas onde a cobertura é baixa.

À medida que alguns países começam a reduzir as unidades de vacinação locais, Etienne pediu aos governos que continuem usando os recursos com sabedoria e tentem alcançar as pessoas onde elas estão.

“A pandemia de COVID-19 não é um problema de curto prazo”, disse a diretora da OPAS. E com a última pesquisa de Serviços Essenciais de Saúde da OPAS revelando que as imunizações de rotina foram fortemente interrompidas pela pandemia, é vital que os países integrem a vacinação contra a COVID-19 em seus programas nacionais de imunização “para que tenhamos serviços robustos para fornecer vacinas de rotina, expandir a cobertura contra a COVID-19 e nos preparar melhor para futuras emergências”.

Resiliência – Etienne também destacou que os casos recentes de varíola dos macacos e hepatite aguda reforçam ainda mais a necessidade de construir sistemas de saúde mais resilientes, que possam responder rapidamente a riscos novos e emergentes. Para garantir isso, a OPAS está trabalhando para apoiar e capacitar profissionais para ajudar a reduzir o déficit de 600 mil trabalhadores de saúde pública na região.

“Agora é a hora de os países aproveitarem tudo o que aprendemos com a resposta à pandemia e se comprometerem a investir em sistemas de saúde mais fortes e resilientes”, ressaltou a diretora da OPAS.

Casos – Na América do Norte, na semana passada, os casos aumentaram 71% no México. Os Estados Unidos notificaram um aumento de 2% nas hospitalizações e um aumento de 4,2% nas internações em UTI.

A América do Sul registrou um aumento de 20% nos casos, enquanto no Caribe o número de novas infecções aumentou 3,7%.

A América Central foi a única sub-região a registrar uma tendência de queda, com uma redução de 32% nos casos de COVID-19 e uma queda de 36% nas mortes.

Vacinas e variantes – O Grupo Técnico Consultivo sobre Composição de Vacinas contra a COVID-19 (TAG-CO-VAC) e a OMS, com o apoio de seu Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas (SAGE) sobre imunização, emitiram nesta sexta-feira (17) declarações atualizadas sobre as vacinas contra a COVID-19.

O TAG-CO-VAC é um grupo independente de especialistas que revisa periodicamente as evidências e analisa as implicações das variantes emergentes de preocupação (VOC) no desempenho das vacinas contra a COVID-19. De forma complementar, a OMS também explicou as considerações para tomada de decisão sobre o uso das vacinas contra a COVID-19 atualizadas de acordo com as variantes.

Em resumo, ambas as declarações reiteram que as vacinas contra a COVID-19 atuais, baseadas na cepa original do SARS-CoV-2, continuam mostrando forte proteção contra doença grave e morte em todas as variantes de vírus identificadas até o momento.

Continua sendo prioritário alcançar altas taxas de cobertura vacinal com as séries primárias e doses de reforço nos grupos de mais alta e maior prioridade em todos os países.

O TAG-CO-VAC também aconselha que a inclusão da ômicron em uma composição da vacina modificada e administrada como dose de reforço deve ampliar a imunidade, mantendo a proteção contra doença grave e morte.

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