O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO/MPMS), deflagrou, nesta terça-feira (21), a 2ª fase da Operação Expurgo, para o cumprimento de um mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão, no Município de Água Clara
Advogado identificado como Alexssander, conforme o Gaeco, é apontado por gerenciar o dinheiro do tráfico de drogas para a facção criminosa. Ele foi preso no escritório onde atuava.
Segundo o Gaeco, o advogado extrapolou os limites da defesa jurídica. “Passou a integrar diretamente a organização criminosa, para a qual inicialmente prestava serviços, chegando a gerenciar o dinheiro oriundo do tráfico de drogas e até concordar em guardar uma determinada quantidade de cocaína em seu escritório”.
A investigação que levou à prisão de hoje começou a partir de informações obtidas na primeira fase da Expurgo, deflagrada em outubro do ano passado contra o PCC e que contou até com helicóptero. Na época, foram cumpridos 26 mandados de prisão preventiva e 25 mandados de busca e apreensão.
De acordo com as investigações, o grupo comandava o tráfico de drogas na cidade, além de cometer crimes de lavagem de dinheiro e posse de armas de fogo. Um dos alvos, Matheus Santos Carvalho, de 23 anos, o “Chinfra”, reagiu à prisão, foi baleado e morreu.
Na primeira fase da Expurgo, o valor aproximado do prejuízo gerado à organização criminosa foi de R$ 600 mil.