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terça-feira, 16 de abril de 2024

Contra diabetes, governo deve reforçar ações de prevenção

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14/05/2012 12h21 – Atualizado em 14/05/2012 12h21

Contra diabetes, governo deve reforçar ações de prevenção, diz ministro da Saúde

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, avaliou na quarta-feira (9) que o reforço das ações de prevenção e o diagnóstico precoce são medidas decisivas para combater a diabetes, doença que atinge 5,6% da população brasileira.

Ele lembrou que, em setembro de 2011, o governo lançou o Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas para estimular a prática de atividades físicas, garantir o diagnóstico precoce e ampliar distribuição de medicamentos gratuitos.

“Reforçar as ações de prevenção à obesidade, de diagnóstico precoce da doença e proporcionar acesso aos medicamentos é decisivo para combater a diabetes”, disse o ministro, lembrando que o governo ampliou em mais de 1 milhão o número de pacientes que recebem gratuitamente os medicamentos para controle da diabetes pelo SUS.

Dados do Ministério da Saúde mostram que 5,6% da população brasileira têm diabetes.

Entre os homens, a incidência da doença passou de 4,4% em 2006 para 5,2% em 2011. O levantamento revela ainda que uma em cada cinco pessoas com mais de 65 anos é diabética.

“A população brasileira envelhece rapidamente. Cada vez mais, teremos mais expectativa de vida e com, isso, risco maior de desenvolver doenças crônicas, entre elas, a diabetes”, explicou a diretora de Análise de Situação de Saúde, do Ministério da Saúde, Deborah Malta.

Ela ressaltou que a diabetes está fortemente associada ao excesso de peso, o que pode explicar o aumento da diabetes no sexo masculino uma vez que, entre 2006 a 2011, houve um crescimento de 28% na prevalência da obesidade no Brasil.

Apenas entre os homens, o percentual de excesso de peso passou de 47,2% para 52,6%.

Em 2011, segundo o Ministério da Saúde, houve 148 mil internações ocasionadas pela diabetes, com gastos de R$ 188 milhões por ano.

“O grande problema das doenças crônicas é que elas agregam sofrimento, incapacidades e custos cada vez maiores para o sistema público”, destacou Malta.(Portal Planalto)

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