21/10/2013 18h00
Os núcleos de conciliação dos tribunais oferecem o caminho mais rápido para a solução de vários conflitos no Poder Judiciário.
Neles, conciliadores realizam audiências com as partes em conflito e propõem um acordo que resolva, de forma definitiva e pacífica, o problema.
O método evita o prolongamento de diversas ações na Justiça e promove a paz social.
O portal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) disponibiliza a lista dos núcleos localizados nos tribunais da Justiça Estadual, Federal e do Trabalho.
Em dezembro, o CNJ coordenará um mutirão em todo o Poder Judiciário para identificar os processos que têm possibilidade de acordo entre as partes.
É a VIII Semana Nacional de Conciliação, que ocorrerá entre os dias 2 e 6 de dezembro.
Desde 2006, quando foi realizada a primeira edição da Semana Nacional de Conciliação, foram realizadas 1.944.949 audiências e homologados 916.916 acordos.
Para divulgar a ideia da conciliação, o CNJ lançou no fim de setembro a campanha da Conciliação 2013, com o slogan Quem Concilia sempre Sai Ganhando.
Estão disponíveis para aos tribunais de todo o País peças publicitárias produzidas em diversos formatos e tamanhos.
Dessa forma, os tribunais podem baixar e utilizar anúncios para veículos impressos, como revistas e jornais, além de outras peças elaboradas especialmente para a internet e leiautes para cartaz, banner e camiseta.
Para esta edição da campanha, a Secretaria de Comunicação Social do CNJ criou um fôlder explicativo sobre a conciliação que pode ser baixado em formato .pdf ou EPS.
Ofício enviado pelo presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa, aos presidentes de todas as cortes brasileiras reforça o pedido de adesão à campanha.
“A ideia central é disseminar a cultura da paz e do diálogo, de modo a proporcionar às partes conciliação em seus processos”, afirmou o ministro.
O Coordenador do Movimento Permanente pela Conciliação do CNJ, conselheiro Emmanoel Campelo, acredita no aprimoramento das campanhas feitas pelos tribunais a cada ano.
“Este projeto é alinhado com toda a estratégia do CNJ, tanto na prestação de jurisdição de excelência, como na busca da efetiva pacificação social por meios efetivos de solução de conflitos”, disse.(Agência CNJ de Notícias)