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sexta-feira, 29 de março de 2024

Polícia identifica travesti assassinada em Dourados

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17/07/2015 10h19 – Atualizado em 17/07/2015 10h19

Douradosagora

A Polícia Civil divulgou o nome da pessoa assassinada a tiros, no início da madrugada de hoje como Érika Aguilera, de 25 anos, que residia no bairro Canaã IV, em Dourados.

Segundo noticiado pelo Douradosagora um empresário do ramo de veículos, de 22 anos, foi preso pela Guarda Municipal suspeito de atirar na jovem, segundo relato registrado pela polícia de Dourados.

O garagista estava ao celular dentro de uma caminhonete Amarock prata e placas de Ponta Porã, que estava estacionada no cruzamento da Avenida Marcelino Pires com a Rua Toshinobu Katayama, próximo de um posto de combustível no centro da cidade, quando foi abordado pela pessoa.

De acordo com a polícia, o condutor pensava que se tratava de uma mulher e convidou a entrar no veículo. Durante primeira abordagem, ele percebeu que se tratava de uma travesti e pediu que saísse.

Segundo com relatos, a travesti teria supostamente pedido dinheiro e segurado o pescoço do empresário; este disse que não tinha, mas em casa poderia conseguir algum.

Seguiram para lá, onde o empresário parou em frente a casa de um guarda municipal. Conforme a polícia, a travesti teria supostamente pego as chaves do carro, ordenado que ele descesse do veículo. O condutor pegou um revólver que estava embaixo do banco do veículo e o carona fugiu.

Ela foi baleada nas costas e caiu, na esquina das ruas Inglaterra e a Presidente Vargas, no Jardim Europa, nas imediações da saída de Dourados para Itaporã. De acordo com a polícia, ele efetuou mais dois tiros, no rosto e peito da jovem, que estava agonizando.

O acusado identificado pela polícia como Marlon Lucas, morador no Jardim Europa, foi preso pelo guarda municipal que ouviu os tiros e saiu da casa. Conforme a GM, o garagista estava com um revolver Magno de calibre 357, na cintura. Alegou, conforme a polícia, que reagiu a assalto; afirma que agiu em legítima defesa.

Ele foi autuado em flagrante por homicídio. O corpo da travesti, que não portava documento, foi encaminhado para a funerária para o reconhecimento.

Colegas e simpatizantes da travesti, que entraram em contato com o Douradosagora, afirmam que Érika nunca roubou ninguém e nem era drogada.

Perícia na cena do crimefoto - Cido Costa/Douradosagora

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