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quinta-feira, 18 de abril de 2024

País aplicou 390 milhões de dólares na preparação de 259 atletas

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06/07/2012 12h00

País aplicou 390 milhões de dólares na preparação de 259 atletas, informa Comitê Olímpico Brasileiro

Às vésperas das Olimpíadas de Londres, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, afirmou ontem à Comissão de Turismo e Desporto que o País aplicou 390 milhões de dólares na preparação dos atletas, nos últimos quatro anos. Segundo ele, o foco está na qualidade e não na quantidade.

A delegação brasileira em Londres será menor do que a que foi a Pequim, há quatro anos.

Ao todo 259 atletas de 32 modalidades começarão a disputar os jogos olímpicos a partir do dia 27, na capital britânica.

A expectativa é, no mínimo, repetir as 15 medalhas conquistadas na China, apesar de o investimento do COB ter sido bem maior.

Pela primeira vez, os atletas brasileiros vão dispor de um centro de treinamento exclusivo na sede olímpica, o Crystal Palace, já apelidado de “nossa casa longe de casa”.

Ele explicou que as estratégias também visam aprimorar a preparação para as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, e, em breve, colocar o Brasil entre os dez primeiros colocados no quadro de medalhas.

Renovação

Apesar de reconhecer a competência e a dedicação de Nuzman, o deputado Romário (PSB-RJ) aproveitou a audiência na Câmara para cobrar renovação no comando do COB.

Nuzman atribui a sua longa permanência no cargo à experiência necessária para ajudar o País a conquistar as Olimpíadas de 2016 e a aperfeiçoar a administração esportiva. Ele disse não ver problemas em acumular as presidências do COB e do comitê organizador das Olimpíadas.

E acrescentou: sob seu comando, o Brasil disputou quatro Olimpíadas e ganhou 52 medalhas; nos 13 jogos olímpicos anteriores à sua administração, o País trouxe apenas 39 medalhas.

Transparência

Romário também cobrou maior transparência da entidade, por meio da adesão à Lei do Acesso à Informação, que entrou recentemente em vigor.

“Todos nós sabemos que o COB é uma entidade privada, mas que não deixa de receber recursos do Ministério do Esporte e da Lei das Loterias”, lembrou o deputado.

Romário também lembrou que o Tribunal de Contas da União (TCU) ainda analisa sete processos sobre suposta má gestão de recursos públicos dos organizadores dos Jogos Pan-americanos de 2007, no Rio. Em sua defesa, Nuzman destacou que o COB e o comitê organizador do Pan não foram condenados em nenhum processo.

Outros países

Já o superintendente executivo do COB, Marcus Vinícius Freire, apresentou um quadro dos investimentos em esportes olímpicos de outros países para mostrar o quanto o Brasil ainda está longe das maiores potências.

Enquanto o Brasil aplicou U$ 390 milhões, nos últimos quatro anos, a Austrália investiu U$ 730 milhões; Reino Unido, U$ 1 bilhão; Alemanha, U$ 2 bilhões; e China, U$ 2,8 bilhões.(Jornal da Câmara)

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