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quinta-feira, 28 de março de 2024

Calote coletivo ao BNDES pode chegar a US$ 3 bilhões

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O estopim do problema seria a decisão do Equador de questionar em uma corte internacional a dívida de US$ 243 milhões contraída para a construção de uma hidrelétrica

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pode levar um calote de US$ 3 bilhões, montante que o banco emprestou a Equador, Venezuela, Bolívia e Paraguai. O estopim do calote coletivo seria a decisão do Equador de levar a uma corte internacional a disputa em torno da dívida de US$ 243 milhões com o BNDES, contraída para construir a usina hidrelétrica de San Francisco pela construtora brasileira Odebrecht. A decisão equatoriana configura “um novo e delicado cenário na política regional sul-americana. Equador, Paraguai, Bolívia e Venezuela põem em dúvida as dívidas com Brasília e questionam a liderança de Lula”, diz reportagem publicada na segunda-feira pelo diário espanhol El País. Segundo o jornal, ficou para trás a promissora foto da cúpula de Manaus no dia 30 de setembro, na qual Brasil, Venezuela, Bolívia e Equador anunciaram um ambicioso projeto de integração regional que incluía investimentos conjuntos para conectar os oceanos Atlântico e Pacífico. “Alinhados com a posição do Equador e estrangulados pela crise financeira internacional, alguns governos da esquerda mais dura da América do Sul (Venezuela, Paraguai e Bolívia) planejam agora revisar suas respectivas dívidas com o Brasil”, afirma El País. O jornal ainda destaca o apoio dos países integrantes da Alternativa Bolivariana para a América (Alba, composta por Bolívia, Venezuela, Cuba, Nicarágua e Honduras) à decisão do Equador e sua recomendação para que os outros países endividados realizem auditorias em suas dívidas externas.O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse na semana passada perante a Comissão de Relações Exteriores do Senado (CRE) que não houve nenhuma declaração formal dos países da Alba em relação a suas dívidas com o Brasil. Ocorreram, segundo o ministro, apenas declarações de solidariedade desses países ao Equador.

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