Com a chegada do inverno, muitas pessoas buscam maneiras para se aquecer. Entre as várias opções, está o uso de aquecedores, sendo esses com três tipos de funcionamento: elétrico, gás e óleo.
O uso desses equipamentos, muitas vezes apresenta perigo, sendo necessária atenção em relação à instalação, formas de uso e as revisões que devem ser feitas nesses aparelhos.
De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, em Mato Grosso do Sul os tipos mais usados são os aquecedores elétricos e a gás.
A atenção necessária com os elétricos é em relação a instalação e fixação do aparelho, que devem ser de acordo com o manual de instruções, sendo necessária também uma revisão técnica, pois se este estiver em más condições de uso, como empoeirado, fios soltos e com mau contato, pode causar um curto-circuito, o que vem a provocar incêndios.
É importante também, manter a circulação de ar no ambiente, pois os aquecedores elétricos queimam o oxigênio e com isso a pessoa pode morrer por hipoxia (baixo teor de oxigênio).
A atenção com os aquecedores a gás também é em relação à instalação e ao uso correto do aparelho. Deve ser em lugar ventilado e obrigatoriamente possuir chaminé de exaustão, pois o gás liberado pelo aquecedor (monóxido de carbono), não apresenta cheiro e nem gosto, com isso a pessoa o inala e, quando a intoxicação chega a um determinado nível pode ocorrer o desmaio e, dependendo da quantidade, pode até mesmo acarretar a morte.
O Corpo de Bombeiros alerta aos usuários de aquecedores a gás para a manutenção anual do aparelho para que seja feita a regulagem dos queimadores. Com isso é possível ficar atento à coloração da chama das chamas.
Se esta apresentar coloração azul, os reguladores estão em condições de uso, se estiver de cor amarela, os aquecedores estão sem regulagem e a combustão não está sendo completa, o que, por sua vez, libera monóxido de carbono no ambiente, assim causando risco à saúde da pessoa.
Aos adeptos que costumam improvisar aquecedores como velas, latas com álcool e carvão, o Corpo de Bombeiros recomenda que não façam uso dessa prática, pois o perigo é triplicado sem nenhuma garantia de segurança.(Governo do Estado de Mato Grosso do Sul)
