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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Concurso com mil vagas pra professor só tem 73 aprovados

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31/01/2019 14h01

Os secretários Roberto Hashioka (Administração e Desburocratização) e Maria Cecília Amendola da Motta (Educação) realizaram na manhã desta quinta-feira (31) uma coletiva de imprensa para falarem sobre a primeira etapa do concurso que oferta mil vagas para professores da rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul. Um novo concurso deve ser realizado.

Participaram das discussões para a elaboração do edital do concurso técnicos das suas secretariais e representante da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), e uma das definições é que o nível de exigência das provas deveria ser grande, tendo em vista a preocupação com a qualidade do ensino ofertado aos alunos e de que Mato Grosso do Sul paga hoje um dos melhores salários do pais para os professores.

O principal questionamento girou em torno do resultado preliminar da prova escrita, divulgado ontem (30). “O concurso foi feito, infelizmente só 73 candidatos atingiram a pontuação necessária para a próxima etapa. Por questões legais previstas em edital, e em respeito aos candidatos classificados, o cronograma será mantido”, declarou o secretário de administração e desburocratização, Roberto Hashioka.

Sobre as vagas remanescentes, o titular da SAD esclareceu que é uma prioridade do Estado preencher as vagas, mas que é necessário finalizar o concurso que está em andamento. “Primeiro precisamos finalizar o processo atual. Somente após a homologação do concurso é que poderemos sentar e planejar um próximo certame”, pontuou.

Outro ponto esclarecido por Hashioka, foi a metodologia utilizada para somatória final de pontos, com relação a 22 questões anuladas. Segundo ele, foram aplicadas 15 questões de língua portuguesa, 25 de conhecimentos pedagógicos e metodológicos, e 40 de conhecimentos específicos para doze áreas. “Num universo de 520 questões, houve cancelamento de 4,2% das questões. O edital previa que as anuladas somariam como acerto dos candidatos”, explicou.

As quatro horas que foram disponibilizadas para os candidatos responderem as 80 questões das provas, seguiram o padrão utilizado para outros concursos com nível de complexidade semelhante. Segundo o presidente da comissão organizadora, Paulo Victor Oliveira, o último concurso da educação realizado em 2013, seguiu o mesmo padrão de prova, com o diferencial que os candidatos fizeram num mesmo dia prova escrita com 80 questões, mais a redação, utilizando uma média de 20 questões por hora. “É uma média que nós seguimos em todos os concursos, e ela é exequível”, destacou.

Participaram da entrevista coletiva os secretários, de administração e desburocratização, Roberto Hashioka, de educação, Maria Cecilia Amendola da Mota, o secretário adjunto da SAD, Édio Viegas, e o presidente da comissão organizadora do concurso da SED, Paulo Victor Oliveira.

Secretários de Administração e de Educação durante coletiva na Capital

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