13/07/2018 15h14 – Por: Flávio Verão
O MDB do ex-governador André Puccinelli marcou para 4 de agosto a convenção partidária, mesma data agendada pelo PSDB do governador Reinaldo Azambuja, que buscará a reeleição. Inicialmente marcado para o dia 21, o evento foi adiado a pedido da bancada estadual do partido, para que todas as siglas que irão compor a coligação realizem o ato juntas.
É na convenção que se oficializa o nome dos candidatos a deputados estaduais, federais, senador e partidos aliados. O período estipulado pela Justiça Eleitoral vai até a 5 de agosto. A campanha tem início 11 dias depois, ou seja, em 16 de agosto. A indefinição das convenções em Mato Grosso do Sul é um retrato do cenário nacional. As legendas têm encontrado dificuldades para formar coligações.
O MDB informou que somente no dia 21 vai revelar seus aliados e anunciar os principais nomes para disputa no Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa. “Após a convenção e o registro das candidaturas, partiremos para campanha franca, onde vamos mostrar o que vamos fazer e como vamos fazer. A população não aceita mais promessas vazias”, declarou André.
O PDT do juiz aposentado Odilon Oliveira, pré-candidato ao governo, manteve sua convenção para o dia 21. Havia muita especulação que o magistrado não lançasse seu nome para concorrer a cadeira de Reinaldo, no entanto, a convenção acontecerá às 9h, na sede do diretório, em Campo Grande. Um dos partidos que podem caminhar com o PDT é o PSB, mas as definições devem ficar para o início de agosto, prazo final para a confirmação das composições.
Já a convenção estadual do MDB no dia 4 ocorre a partir das 8h, com previsão de término ao meio dia, na Associação Nipo Brasileira, na saída para Três Lagoas, em Campo Grande. O evento acontece um dia depois da convenção nacional do partido, marcada para 2 de agosto.
A convenção do PSDB, também no dia 4 de agosto, terá local e horário ainda a serem definidos. Os tucanos e os medebistas deixaram para reta final a definição de suas composições para ampliar as negociações com o DEM, presidido pelo ex-prefeito de Dourados Murilo Zauith.
MDB e PSDB já avisaram que tem espaço para o DEM dentro da chapa majoritária, que compõe as vagas para o Senado e para vice-governador. A disputa pelo democratas segue acirrada no Estado devido aos nomes filiados ao partido, como os deputados federais Luiz Henrique Mandetta e Tereza Cristina.
Murilo ensaia sair para o Senado. Mas André, governador por dois mandatos consecutivos (2007-2014), teve como vice no primeiro pleito o ex-prefeito de Dourados, com quem almeja repetir dobradinha. No entanto, o DEM de Zauith também é muito cobiçado pelo PSDB do atual governador. Nos bastidores políticos a conversa é que Murilo praticamente já teria acertado com Reinaldo.
