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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Operação contra tráfico e lavagem cumpre mandados em Dourados, Capital e Amambai

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Cerca de 90 policiais federais estão cumprindo 26 ordens judiciais, sendo 18 mandados de busca e apreensão, cinco mandados de prisão preventiva e três mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Distrito Federal e São Paulo

15/05/2018 07h20 – DouradosAgora

A Polícia Federal deflagrou esta manhã a Operação Efeito Dominó, em mais um desdobramento dos trabalhos iniciados em 2017 e que resultaram na chamada Operação Spectrum. A ação desta fase tem, dentre outros, o objetivo de reunir informações complementares da prática dos crimes de lavagem de dinheiro, contra o Sistema Financeiro Nacional, organização criminosa e associação para o tráfico internacional de entorpecentes.

Cerca de 90 policiais federais estão cumprindo 26 ordens judiciais, sendo 18 mandados de busca e apreensão, cinco mandados de prisão preventiva e três mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Distrito Federal e São Paulo.

Durante a investigação policial foi possível identificar uma complexa e organizada estrutura destinada à lavagem de recursos provenientes do tráfico internacional de entorpecentes. As investigações demonstram indícios acerca do modus operandi da organização criminosa, consistente na convergência de interesses das atividades ilícitas dos “clientes dos doleiros” investigados, pois de um lado havia a necessidade de disponibilidade de grande volume de reais em espécie para o pagamento de propinas e de outro, traficantes internacionais possuíam disponibilidade de recursos em moeda nacional e necessitavam de dólares para efetuar as transações internacionais com fornecedores de cocaína.

Dentro das estruturas investigadas neste caso, verificou-se a atuação concreta e direta de dois operadores financeiros (“doleiros”) já conhecidos de operações anteriores da Polícia Federal – Operação Farol da Colina (caso Banestado) e Operação Lava Jato. Ambos foram alvos de tais investigações pelas práticas dos mesmos crimes ora investigados.

Quanto ao operador financeiro (“doleiro”) já investigado da Operação Lava Jato, chama atenção o fato de ter retornando às suas atividades ilegais mesmo tendo firmado acordo de colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República, que foi posteriormente homologada pelo Supremo Tribunal Federal. A PGR e o STF serão comunicados sobre a prisão do réu colaborador, para avaliação quanto a “quebra” do acordo firmado.

Os presos serão conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba/PR, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.

Mandados

MATO GROSSO DO SUL

Dourados – 01 mandado de busca e apreensão e 01 mandado de prisão temporária

Campo Grande – 01 mandado de busca e apreensão e 01 mandado de prisão preventiva

Amambai – 01 mandado de busca e apreensão

RIO DE JANEIRO

Rio de Janeiro/RJ – 04 mandados de busca e apreensão e 01 mandado de prisão temporária

Maricá/RJ – 01 mandado de busca e apreensão

PARAÍBA

João Pessoa/PB – 01 mandado de busca e apreensão e 01 mandado de prisão preventiva

Cabedelo/PB – 01 mandado de busca e apreensão

PERNAMBUCO

Recife/PE – 03 mandados de busca e apreensão e 02 mandados de prisão preventiva

CEARÁ

Fortaleza/CE – 01 mandado de busca e apreensão e 01 mandado de prisão temporária

DISTRITO FEDERAL

Brasília /DF – 02 mandados de busca e apreensão e 01 mandado de prisão preventiva

SÃO PAULO

São Paulo/SP – 02 mandados de busca e apreensão

A denominação “EFEITO DOMINÓ” é uma alusão ao fato de existir um efeito em cascata no tráfico internacional de entorpecentes pois, por se tratar de crime que visa lucro, o dinheiro ilícito amealhado, especialmente no vultoso volume identificado nesta operação, necessita de forte estrutura de lavagem de dinheiro, consistente na movimentação de recursos em espécie no país com a intervenção de operadores financeiros (“doleiros”).

A referência também se baseia na identificação dos procedimentos sobrepostos de lavagem de dinheiro identificados, sempre com o objetivo de ocultar a origem e o real beneficiário dos recursos provenientes do tráfico internacional de drogas.

Quanto ao operador financeiro (“doleiro”) já investigado da Operação Lava Jato, chama atenção o fato de ter retornando às suas atividades ilegais mesmo tendo firmado acordo de colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República, que foi posteriormente homologada pelo Supremo Tribunal Federal. A PGR e o STF serão comunicados sobre a prisão do réu colaborador, para avaliação quanto a “quebra” do acordo firmado.

Os presos serão conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba/PR, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.


Operação contra tráfico e lavagem cumpre mandados em Dourados, Capital e Amambai


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