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terça-feira, 23 de abril de 2024

Mortes por influenza quadruplicam em MS; Dourados registra uma morte

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Outra doença que tem colocado o Brasil em alerta é o sarampo

27/07/2018 06h36 – Por: Valéria Araújo

Os casos de mortes por Influenza já são quatro vezes maiores durante o 1º semestre desse ano em comparação com todo o período do ano passado. É o que mostram dados da Secretaria Estadual de Saúde. Foram seis óbitos em 2017 contra 25 nos primeiros sete meses de 2018. Desse total, 9 foram mortes por H1N1, 10 mortes por Influenza A/H3 sazonal, 4 foram por Influenza A Não subtipado e duas mortes foram por Influenza B.

O boletim traz o registro de uma morte por H1N1 em Dourados. Outros oito óbitos por gripe A aconteceram em Alcinópolis (1), Campo Grande (3), Chapadão do Sul (1), Costa Rica (1), Coxim (1) e Nioaque (1). Também aconteceram 10 mortes por H3N2/Sazonal, que é um subtipo do vírus Influenza A. Foram 7 mortes em Campo Grande, uma morte em Aquidauana e duas em Naviraí. Por Influenza B ocorreram duas mortes, ambas em Campo Grande. Por Influenza A (não subtipado) foram quatro mortes ocorridas em Campo Grande (1), Costa Rica (1), Coxim (1) e Três Lagoas (1).

Em todo o Estado foram notificados esse ano 716 casos, sendo confirmados 118 casos para Influenza. Em Dourados foram 13 notificações para Sindrome Respiratória Aguda Grave, mas todos os casos descartados e uma morte por H1N1. O Estado também registrou um total de 69 casos de Influenza A (H1N1), 32 casos de Influenza A (não subtipado), 120 casos de Influenza H3N2 e 16 casos de Influenza B.

A Secretaria orienta que a população tome medidas preventivas para diminuir a circulação dos vírus da gripe. Hábitos simples podem ajudar como higienizar as mãos com freqüência, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, higienizar as mãos após tossir ou espirrar, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal, evitar aperto de mãos, abraços e beijo social, reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração, evitar visitas a hospitais e ventilar os ambientes. Quem está no grupo prioritário e ainda não se vacinou pode procurar os postos de Saúde mais próximos.

Sarampo

Outra doença que tem colocado o Brasil em alerta é o Sarampo. O Ministério da Saúde atualizou nesta na última quarta-feira (25) as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação do sarampo no país. Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e Amazonas. No entanto, os surtos estão relacionados à importação. Isso ficou comprovado pelo genótipo do vírus (D8) que foi identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela. Até o dia 17 de julho, foram confirmados 519 casos de sarampo no Amazonas, 3.725 permanecem em investigação. O estado de Roraima confirmou 272 casos da doença e 106 continuam em investigação.

Além disso, alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados nos estados de São Paulo (1), Rio de Janeiro (14); Rio Grande do Sul (13); Rondônia (1) e Pará (2). O Ministério da Saúde permanece acompanhando a situação e prestando o apoio necessário ao Estado. Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados.

Quem está no grupo prioritário e ainda não se vacinou pode procurar os postos de Saúde mais próximosFoto: Hédio Fazan

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