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terça-feira, 23 de abril de 2024

MS registra 3,7 mil casos de dengue e 8 municípios com alta incidência da doença

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Em Dourados são 88 notificações

23/08/2018 06h36 – Por: Valéria Araújo

Subiu para 3,7 mil o número de notificações de dengue em Mato Grosso do Sul. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde, divulgados nessa semana. O número é mais da metade do que foi registrado durante todo o ano passado; 6.201 notificações. Em Dourados, a incidência, considerada baixa, é de 42,4 casos a cada 100 mil habitantes. Mesmo assim o município registrou 88 notificações da doença.

Oito cidades de MS aparecem com alta incidência de Dengue. São elas: Costa Rica (141 notificações), Três Lagoas (809), Selvíria (27), Coronel Sapucaia (57), Chapadão do Sul (84), Rio Verde de Mato Grosso (71), Jardim (88) e Antônio João (28). A incidência da doença nesses municípios vai de 748,6 casos por 100 mil habitantes (Costa Rica) a 327,7 por 100 mil (Antônio João).

De acordo com o registro, do total de 39 exames solicitados, 11 foram detectáveis a doença, sendo 7 do tipo 1 e 4 do tipo 2. Os registros aconteceram nas cidades de Três Lagoas (3 casos de dengue tipo 2), Campo Grande (1 caso de Dengue tipo 2), Coronel Sapucaia (1 caso de Dengue tipo 1) e Porto Murtinho (6 casos de Dengue 1).

Em MS, ações estão sendo realizadas para intensificar o combate a Dengue como a vistoria de 58 mil imóveis.Em Dourados, foram vistoriados mais de 10 mil imóveis. Em todo o Brasil, Dados do Ministério da Saúde revelam que 1.153 municípios brasileiros, o que corresponde a 22% do total, têm alto índice de infestação e risco de surto para dengue, zika e chikungunya, o que indica a necessidade de intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças, mesmo durante o outono e o inverno. Nessas estações, a tendência seria de cair a incidência de doenças associadas ao mosquito.

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Virologia e professor da Universidade Feevale, disse que o Brasil não é o único país que sofre com o problema. “Há uma recrudescência dessa situação em toda a América do Sul. Há relatos de aumento de casos de doenças transmitidas no Peru e no Equador, acompanhando a situação brasileira. Não é, portanto, uma coisa exclusiva nossa, mas, como país, precisamos tomar uma ação de prevenção e vigilância, porque nossa população é muito grande.”

O Ministério da Saúde informa que as ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade. Entre as medidas tomadas para combater o mosquito está a criação da Sala Nacional de Coordenação e Controle, que orienta e articula ações contínuas ao longo do ano com governos estaduais e municipais para combate ao vetor e monitora a situação epidemiológica e as atividades para enfrentamento do mosquito. Além disso, os recursos para as ações de vigilância em saúde cresceram nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões, em 2010, para R$ 1,94 bilhão em 2017. Para este ano, a previsão é que o orçamento de vigilância em saúde para os estados chegue a R$ 1,9 bilhão.

Agente fiscaliza imóveis em Douradosfoto - Assecom/arquivo

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