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sábado, 20 de abril de 2024

Dia do Parkinsoniano: Confira a entrevista com neurologista de Dourados

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Dia Nacional do Parkinsoniano: Confira a entrevista com o neurologista Rodrigo Melo

Apesar de não ter cura, com o tratamento o paciente consegue manter sua funcionalidade por muitos anos

04/04/2018 15h40 – Por: Cristina Nunes

Hoje, 4 de abril, é o Dia Nacional do Parkinsoniano, o objetivo da data é conscientizar e alertar a população sobre o Mal de Parkinson, doença que apesar de ser degenerativa e não ter cura, pode ser tratada.

Tremores nas mãos e pernas, rigidez dos músculos, lentidão nos movimentos, desequilíbrio e descoordenação são alguns dos principais sintomas de quem sofre de mal de Parkinson.

Em Dourados existem muitos casos da doença. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde foram realizadas no município, no primeiro trimestre de 2018, 73 consultas pelo SUS (Sistema Único de Saúde). No ano passado o número de consultas foram 225.

Em entrevista ao site Dourados Agora, o neurologista Rodrigo Melo, especialista em Doença de Parkison, que atende em consultório em Dourados, esclareceu dúvidas. Confira:

Quais são as principais causas do mal de Parkinson?

A maioria dos casos é idiopática (predisposição pessoal). Porém existem alguns casos que são genéticos.

Existe alguma forma de prevenir a doença?

Infelizmente não é conhecida nenhuma forma de prevenção comprovada.

Quais os sintomas do início da doença?

Geralmente o paciente e a família percebem tremores em uma das mãos, porem existem casos em que o paciente treme muito pouco. Os quatro sintomas clássicos da doença são o tremor assimétrico, a lentificação dos movimentos, rigidez dos membros e instabilidade da postura e equilíbrio.

Existe uma faixa etária especifica atingida por essa doença?

A faixa etária é bem ampla. Existem casos de Parkinson precoce (paciente com menos de 40 anos de idade) e casos que surgem com 70, 80 anos.

Em Dourados, há muitos casos da doença?

Existem muitos casos em Dourados. Em geral a prevalência é de 1% (100 casos para 100mil habitantes). Porem esse número aumenta se considerarmos todas as formas de parkinsonismo, lembrando que nem todos os casos são considerados doença de Parkinson. Existem doenças com tremores e alterações semelhantes que não são doença de Parkinson.

Qual é a forma de tratamento do paciente com Mal de Parkinson?

O principal tratamento é o uso do medicamento Levodopa, porem existem vários medicamentos utilizados, isoladamente ou em associação. E tudo depende da fase da doença, da idade do paciente e das complicações presentes. A Fisioterapia e psicoterapia também são muito importantes.

Com a doença, a pessoa se torna mais dependente. Quais os principais cuidados que a família ou o responsável deve ter?

A família deve dar suporte psicológico, auxilio nas atividades mais pesadas e também ter cuidado para evitar quedas. O paciente se torna mais dependente na fase avançada da doença.

Com o tratamento correto, é possível que a pessoa que tem essa doença tenha uma vida normal?

O tratamento é fundamental para que a pessoa mantenha suas atividades usuais. Geralmente o paciente consegue manter sua funcionalidade por muitos anos.

Dia do Parkinsoniano: Confira a entrevista com neurologista de Dourados

Neurologista Rodrigo Melo, especialista em Doença de Parkison. (Foto: Arquivo pessoal)

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