21.2 C
Dourados
sexta-feira, 19 de abril de 2024

Diabetes eleva risco de infecções e problemas circulatórios

- Publicidade -

Diabetes eleva riscos de infecções e problemas circulatórios

Doença é observada em todas as faixas etárias inclusive em crianças, sendo mais frequentes em pessoas a partir dos 40 anos de idade

23/05/2018 10h56 – Por: Flávio Verão

Quem sofre de diabetes, além de ter o seu sistema cardiovascular comprometido também apresenta maior risco em desenvolver riscos de infecções e problemas circulatórios. O médico oftalmologista Ajax de Oliveira Leite diz que na maioria das vezes o diabetes tem origem familiar por meio de transmissão genética podendo estar associado ao estilo de vida. Essa doença é observada em todas as faixas etárias inclusive crianças sendo, mais frequentes em pessoas a partir dos 40 anos de idade. Inicialmente o individuo não apresenta sintomas, fazendo com que fique sem o diagnóstico e com o passar do tempo começa a apresentar aumento do volume urinário, muita sede, perda do sono e emagrecimento rápido é quando se da conta da doença.

Como já é conhecido, os hábitos de vida saudável como dieta balanceada, prática de atividade física, evitar o tabagismo, controle da hipertensão arterial, colesterol e avaliação medica rotineira são muito importante na manutenção da saúde, pois, segundo o médico, para as pessoas diabéticas as regras são rígidas, cuja quebra quase certamente resulta numa vida abreviada, com pouca qualidade, sujeita a frequentes infecções e sérios problemas circulatórios.

Ele diz que as alterações provocadas pelo diabetes tornam as paredes dos vasos sanguíneos frágeis, proporcionando vazamentos, hemorragias e obstruções vasculares em toda circulação periférica do organismo. Doença degenerativa progressiva, o diabetes pode até levar a insuficiência renal com consequente necessidade de transplante, deficiência circulatória de extremidade principalmente dos membros inferiores com amputações e retinopatia diabética levando a deficiência visual.

A retinopatia diabética, conforme Dr. Ajax, é uma alteração circulatória do fundo dos olhos que compromete a visão, levando a cegueira nos casos não tratados. Acomete o paciente após alguns anos de doença diabética, podendo inicialmente estar presente mesmo em paciente com uma visão excelente, o que dificulta o diagnóstico.

Na pessoa diabética, a perda visual, muitas vezes, é um sintoma tardio, desta forma, é importante que se saiba, mesmo apresentando boa visão, a necessidade de tratamento oftalmológico. “Portanto, o diabético obrigatoriamente deverá ser avaliado com regularidade pelo médico oftalmologista”, explica.

Algumas décadas atrás o diabetes era considerado uma doença incurável com tratamento praticamente inexistente, uma tragédia que na maioria dos casos conduzia o paciente para a cegueira. Atualmente, com a evolução da medicina, há boas condições de tratamento proporcionando bom resultado, evitando a cegueira.

O tratamento da retinopatia diabética, segundo Paulo Ajax, se inicia pelo controle clínico do diabetes como o da hipertensão arterial e de outras doenças de comprometimento vascular, necessitando também de orientação nutricional. Este tratamento associa a terapia com laser e medicações intra-oculares, que na maioria dos casos estabiliza a doença, quando aplicado em momento adequado evita a evolução para a cegueira.

O diabetes ainda torna o paciente muito vulnerável a infecções e problemas circulatórios graves, o que lhe proporciona uma sobrevida abreviada e indesejável, comprometendo a qualidade de vida. O médico alerta, por conta disso, a importância da prevenção e diagnóstico precoce, como forma de manter uma vida mais longa e saudável com uma boa visão.

Médico Ajax Leite alerta para a necessidade da prevenção e diagnóstico precoce, como forma de manter qualidade de vidaFoto: Hedio Fazan

Veja também

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade-
Verified by MonsterInsights