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terça-feira, 16 de abril de 2024

Doação entre pessoas vivas ajuda a suprir a demanda de órgãos no País

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02/10/2018 15h06 – Por Governo do Brasil

A doação entre pessoas vivas ajuda a suprir a demanda por órgãos de pessoas com doenças crônicas que exigem transplantes como tratamento no País.

Familiares consanguíneos até 4º grau ou cônjuges compatíveis podem doar pulmões, medula óssea, parte do pâncreas e pulmão, rim e fígado a pacientes que aguardam na fila de espera.

Além dos parentes, pessoas sem relação de sangue também podem doar com autorização judicial. Levantamento da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) mostra que 557 pacientes receberam rins e fígados de doadores vivos entre janeiro e março deste ano.

Para fazer a doação, além de ter boas condições de saúde e consentir com a cirurgia, o doador precisa ser juridicamente capaz.

Ou seja, ter condições de tomar decisões sobre a própria vida e possuir tipo sanguíneo compatível com o paciente que vai receber o órgão. “O risco é muito baixo, tendo sido feitos todos os exames”, disse o presidente da ABTO, Paulo Pêgo.

“A ideia é que o doador tenha uma vida normal após a cirurgia”, acrescentou. Para isso acontecer, o doador passa por uma bateria de exames de imagem, laboratoriais e também por uma investigação clínica. Há um procedimento específico para doação de cada órgão.

Confira:

Medula óssea

O processo de doação começa com o cadastro dos doadores nos hemocentros dos estados. Na ocasião, uma amostra de sangue do voluntário é colhida para ser analisada.

Em seguida, as informações genéticas do candidato são cruzadas no banco de dados da instituição com a dos pacientes que esperam na fila pelo transplante.

Quando é identificada a compatibilidade, o doador é contatado para confirmar o interesse em seguir com a doação e passa por uma bateria de exames clínicos.

Se for considerado saudável, ele passa por uma cirurgia em que a bacia é puncionada para aspiração de até 20 mL da medula. Em 15 dias, o volume normal do tecido é restaurado.

Entre os requisitos para a doação estão ter entre 18 e 55 anos; estar livre de infecções, cânceres, doenças hematológicas ou no sistema imunológico. O transplante é necessário para tratar cerca de 80 tipos de doenças, como a leucemia.

Rim

Um dos tratamentos indicados para quem sofre de insuficiência renal crônica em estágio avançado, o transplante melhora a qualidade de vida do paciente, ao permitir a filtração adequada de toxinas.

Se não for parente do receptor, o doador vivo precisa de uma autorização judicial para realizar a doação. Depois, passa por uma bateria de exames para atestar a compatibilidade sanguínea, a saúde dos rins e que está livre de doenças transmissíveis.

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), o doador vivo pode levar uma vida normal com apenas um dos rins após a operação.

Fígado

Com a capacidade de se regenerar com o tempo, o fígado pode ser doado ao paciente com doença hepática por meio de uma cirurgia. Em geral, o transplante é indicado para pessoas em que outros tratamentos não surtem efeito.

Pulmão

O transplante envolve uma cirurgia de risco mais considerável, segundo a ABTO. Realizado em circunstâncias específicas, o procedimento é indicado para pacientes com doença pulmonar em estágio avançado que já tenham passado por outros tratamentos que foram pouco eficientes.

Os doadores precisam ter entre 18 e 55 anos, e o órgão deve ser 10% maior do que o do receptor.

Com informações do Ministério da Saúde, Governo do RJ, ABTO, Inca, Sociedade Brasileira de Nefrologia, OAB

Rim, fígado, pulmão e medula podem ser doados em vida - Foto: Arquivo/Agência Brasil

Ministério da Saúde, Governo do RJ, ABTO, Inca, Sociedade Brasileira de Nefrologia

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