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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Fundo de População da ONU pede fim do estigma sobre sexualidade na adolescência

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15/11/2018 18h16 – Por ONU

Em seminário em Salvador, na Bahia, a agência da ONU explicou que o diálogo aberto sobre o tema leva informação e saúde para os jovens, pois permite decisões responsáveis sobre ter filhos ou não e sobre como se prevenir de infecções sexualmente transmissíveis, como o HIV.

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) defendeu neste mês o fim do estigma sobre a sexualidade na adolescência.

Em seminário em Salvador, na Bahia, a agência da ONU explicou que o diálogo aberto sobre o tema leva informação e saúde para os jovens, pois permite decisões responsáveis sobre ter filhos ou não e sobre como se prevenir de infecções sexualmente transmissíveis, como o HIV.

O avanço da epidemia de AIDS no Brasil afeta principalmente os adolescentes. Entre 2004 e 2015, aumentaram em 53% os novos casos da doença entre meninos e meninas de 15 a 19 anos.

De 2007 a 2017, o estado da Bahia notificou 7.872 episódios de infecção por HIV, o maior número do Nordeste, de acordo com o Ministério da Saúde.

Presente no evento em Salvador, Raila Alves, assistente de programa do UNFPA no Brasil, afirmou que os profissionais médicos de base são fundamentais para promover a saúde sexual e reprodutiva dos jovens.

“Para isso, a quebra de estigmas e estereótipos em relação ao exercício das sexualidades é um passo importante para efetivação de direitos desses sujeitos, assim como a compreensão das diversidades de orientação sexual e identificação de gênero dessa população-chave”, disse a especialista.

Os direitos sexuais e reprodutivos dos adolescentes estão previstos não apenas em ordenamentos legais nacionais, mas também em marcos internacionais, como o Consenso de Montevidéu, de 2013, e a Conferência Internacional de População e Desenvolvimento, de 1994, no Cairo.

O seminário Sexualidade e Adolescência: Desafios e Possibilidades na Contemporaneidade foi realizado pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia.

O encontro teve a participação de representantes das secretarias municipais de 20 cidades baianas, além de profissionais do UNFPA e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e membros da sociedade civil.

Distribuição de preservativos em São Paulo. Foto: Agência Brasil/Rovena Rosa

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