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terça-feira, 23 de abril de 2024

Prefeitos avaliam como positiva ampliação de horário nas UBSs

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13/04/2019 16h06 – Por Blog da Saúde

A possibilidade de receber mais recursos federais para flexibilizar o horário de funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) foi avaliada pelos prefeitos como oportunidade de ampliar o atendimento na saúde primária.

Dauro Vidal, prefeito de Taboleiro (MG), avalia como positiva a estratégia para seu município de 5 mil habitantes e que não tem hospital.

“A gente não tem médico por 24 horas. Então quando alguém procura a unidade de saúde mais tarde, a gente leva pra Rio Pomba, que é a cidade vizinha, onde temos convênio. E a gente tendo essa unidade ampliada vai ajudar muito”, comemora.

O prefeito em Iretama (PR), Wilson Assis, já pensa em ampliar o horário de portas abertas da UBS. “No meu município vai ser bom para a população agrícola, que muitas vezes não pode ir de manhã se consultar. Vai ajudar também os profissionais que vão poder ganhar mais”, explica o gestor.

A prefeita de Itanhem (BA), Zulma Vaz, diz ser de grande valia qualquer ajuda para a saúde pública. “Isso vai deixar de sobrecarregar o hospital”, destaca.

Como vai funcionar a ampliação de carga horária

Os prefeitos vão poder ampliar o horário de atendimento nas UBSs para 60 ou 75 horas semanais, sem pausa no horário de almoço ou com portas abertas no final de semana.

A escolha do horário de atendimento será escolhida por cada gestor municipal.

A medida tem como objetivo garantir o acesso das pessoas às consultas médicas, vacinação, e outros serviços de saúde.

Além disso, pode ajudar a desafogar Unidades de Pronto Atendimento (Upas) e hospitais, que atendem emergências.

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) que ampliarem horário de atendimento receberão mais recursos do Governo Federal.

As unidades que recebiam R$ 21,3 mil para custeio de até três equipes de Saúde da Família, por exemplo, receberão R$ 44,2 mil, caso o gestor opte pela carga horária de 60h semanais – um incremento de 106,7% ao incentivo de custeio recebido pela unidade.

Créditos: Confederação Nacional de Municípios

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