21/03/2019 16h50 – Por: Flávio Verão
Como forma de estimular o consumidor douradense a fazer compras no comércio de Dourados, será realizado das 8h às 18h nesta sexta-feira e sábado, na praça Antônio João, o 1º Dourados em Ação. Para chamar a atenção da população haverá atrações gratuitas nas áreas da saúde, beleza, recreação, exposição de veículos e praça de alimentação com food truck.
A crise que atinge todo o país não está sendo diferente em Dourados. O comércio central tem sentido impacto e como forma estimular as pessoas a virem para as lojas, o Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista (Sindicom) decidiu criar o “Dourados em ação” com o apoio de parceiros, como Senac, Avon, órgãos de imprensa.
A proposta, segundo Valter Castro, presidente da entidade, é o de realizar uma ação por mês. A que começa hoje e segue até amanhã é considerada projeto-piloto. Na próxima terça-feira, organizadores vão se reunir para avaliar o evento. “Precisamos estimular os consumidores e por isso queremos oferecer atrações na praça”, explicou Valter durante entrevista. Ele estava acompanhado do publicitário Fernando Barros, que auxilia na organização.
Para as próximas edições a ideia é a de ampliar a rede de ações, agregando, inclusive, serviços públicos como emissão de documentos pessoais. “Para agora teremos corte de cabelo e atividades de beleza, bem como ações na área da saúde e distribuição de mudas”, ressaltou o presidente do Sindicom.
A concorrência com as lojas de bairro e com as vendas pela internet, além do alto preço de aluguel, podem ser alguns dos motivos que prejudicam a popularidade do comércio central. No entanto, Valter e Fernando acreditam que a falta de estímulo da população pode estar grande. “Precisamos estimular as pessoas”, avaliam.
O movimento no centro da cidade tem sido considerado fraco pelos comerciantes. Lojas com poucos clientes têm sido cada vez maior e a chuvarada nos últimos dias contribuiu para despencar as vendas.
Fechamento
A cada ano cresce o número de empresas que fecham as portas em Mato Grosso do Sul. Estatística da Junta Comercial do Estado mostra que em 2018 foram 3254 empresas encerradas, contra 2937 em 2017; 2670 (2016), 2191 (2015) e 1668 (2014). Desde que a Jucems passou a contabilizar os dados, em 2005, o ano de 2018 foi o maior da história em fechamento de empresas.
