Desembargadora determina que 66% dos professores estejam em sala de aula
Multa é de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento
17/08/2018 17h23 – Por: Da redação
A greve na rede municipal de educação começou com decisão judicial que deve enfraquecer o movimento a partir desta segunda-feira. A Procuradoria Jurídica da Prefeitura recorreu contra a paralisação na justiça e pediu que posse barrada totalmente a greve.
Na tarde de sexta-feira, a desembargadora Tânia Garcia de Freitas, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, deferiu parcialmente o pedido, de forma que o Simted garanta a manutenção de um percentual mínimo de 66% dos trabalhadores em atividade, sob pena de multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
Pela manhã, dezenas de educadores fizeram manifesto em frente da prefeitura. A categoria acredita que cerca de 70% de escolas e Ceims possam ter paralisado as atividades.
Os educadores cobram da Prefeitura de Dourados o cumprimento do Piso Municipal dos anos de 2017 e 2018, com reposições de 7,64% e 6,81% respectivamente.
Em assembleia, antes, a categoria deliberou que os administrativos da educação também sejam contemplados com os mesmos percentuais do magistério.
Segundo levantado pelo DouradosAgora, a prefeitura diz que não pode atender os administrativos, por questões financeiras e que abriria precedente para que administrativos de outras secretarias municipais exijam novo percentual.
Todo o funcionalismo municipal teve reajuste de 2,68% no mês de junho. Para atingir o índice da reposição do Piso Municipal de 2018, seria necessária uma reposição de 4,13%.
No dia 18 de junho, os secretários municipais de Educação e Governo encaminharam ofício ao Simted informando que o valor seria pago ao magistério na folha de julho, compromisso que não foi cumprido até o momento.