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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Educadores querem prorrogação de concurso em Dourados

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14/06/2018 08h08 – Por: Flávio Verão

Temendo não serem chamados até dezembro, quando vence o concurso, educadores aprovados querem que a Prefeitura de Dourados prorrogue o certame para mais dois anos. Uma comissão de professores procurou o vereador Marçal Filho (PSDB) depois de não conseguir uma agenda com a prefeita Délia Razuk. Eles pedem o apoio da Câmara para resolver o impasse.

Durante o encontro, os educadores apontaram uma série de fatores que podem servir como barreira para não serem convocados muitos profissionais, principalmente no cargo de coordenador. Fatores políticos como disputa de poder dentro das unidades escolares seriam um dos motivos de travar o chamamento de coordenadores.

O concurso público foi realizado no ano de 2016 para vários cargos. Foram oferecidas 675 vagas à educação infantil, dos quais 420 convocados, portanto 255 educadores estão à espera. E desse total de convocados, 28 não assumiram e nenhum outro profissional foi chamado para ocupá-las. Já na educação infantil foram ofertadas 592 oportunidades e 306 profissionais chamados até agora.

Para professor coordenador o edital constou quatro vagas, no entanto, houve um erro e ficou definido que serão chamados 40 profissionais. Esse foi o primeiro concurso na rede municipal de Dourados que ofertou esse tipo de vaga para uma carga horária de 20 horas. Na maioria das escolas, a função é ocupada por profissional indicado pelo diretor.

Uma boa parcela das 47 escolas municipais em Dourados não tem coordenador, podendo refletir no desempenho da educação na cidade. A comissão dos aprovados denunciou para Marçal uma espécie de manobra que estaria acontecendo para este cargo. Servidores readaptados, aqueles profissionais afastados em inspeção médica e que por lei voltam ao trabalho em cargos compatíveis, estariam ocupando a função de coordenador.

Mas o que chamou a atenção foi outra denúncia, de uma suposta contratação de profissionais em uma espécie de “contrato precário”, por de 29 dias, de forma que ao encerrar esse período, o servidor é demitido e uma semana depois volta a ser convocado. Esse profissional não teria o nome divulgado entre a lista de servidores no Portal da Transparência do município. O vereador diz que vai pedir investigação sobre a veracidade.

Na semana passada os aprovados foram protestar na Câmara Municipal. Com faixas e cartazes, pediram apoio dos vereadores. Marçal tem acompanhado o caso de perto, da educação e de outros cargos, a exemplo dos 92 aprovados para Guarda Municipal. Depois de muitos protestos e de determinação judicial, foram convocados. “Precisamos que a prefeitura dê agilidade a todo esse processo”, disse Marçal, que apoia a prorrogação do concurso por mais dois anos.

Os educadores prometem continuar com as manifestações. Eles planejam reunir todos os aprovados e sair às ruas. Como não há esperança de todos serem convocados até o final do ano, a alternativa apontada pela comissão é a de que os aprovados sejam chamados até 2020, quando encerra o atual mandato da administração municipal. Para isso o concurso precisa ser prorrogado.

Comissão de aprovados na educação procurou o vereador Marçal para intermediar prorrogação de concurso

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