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sexta-feira, 29 de março de 2024

Heleninha e Max lançam CD Usina Velha Douradense

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Heleninha e Max López lançam CD Usina Velha Douradense

Apresentação da coletânea será dia 23 de setembro, no Parque dos Ipês, com a participação de outros artistas que estão sendo convidados a levar para lá os trabalhos

16/09/2018 22h13 – Por: Maria Lucia Tolouei

Vozes de Mato Grosso do Sul estão no primeiro trabalho autoral dos pratas da casa, Max López e Heleninha de Oliveira com participação especial do violeiro, cantor e professor Dito Freitas.
O CD “Usina Velha Douradense”, com 11 composições, é uma produção do maestro e arranjador, Irineu Rocha, que empresta a voz impecável à música “Patrimônio Douradense”, que tem como musa a poetisa Heleninha.

A orquestra conta ainda, com o baterista Walter Ramos, Márcio Alexandre Nugoli (contrabaixo), Macimino da Silva (guitarra), Rafael Moura (violão), Neto (violino), Márcio Melo (acordeon), Denildon (trumpete), Anderson Nogueira (shofar) e os back vocais, Daiane, Silvana e Rocha. Fotografia do CD leva a marca de Théo Aquino e o projeto gráfico, de Arair Lessa. Heleninha é assistente de produção.

“O trabalho é um grito de socorro para que se observe a situação da Usina, pela importância que teve no passado em gerar energia para a cidade. A estrutura em ruínas, minas de água soterradas e águas poluidas compõem o cenário”, lembra Heleninha que compartilha a preocupação com o parceiro musical Max López.

O cantor de 60 anos, natural de Tupã (SP) e radicado em Dourados há quase seis décadas começou a compor em torno dos 20 anos, mas a dedicação exclusiva à música começou há três. Um sonho que demorou mais de meio século para se tornar realidade. São composições que ele define como sertanejo de raiz, cujas histórias são parte da vida à sua volta. “É um legado à cultura douradense. Eu vivi ao redor de riachos e lagos de Dourados, fui engraxate por dez anos nas ruas da cidade mas foi a Usina Velha que me deixou intrigado, encantado”, conta.

Heleninha, que sempre transitou no campo da literatura, nutria o desejo de colocar melodia nas poesias. Começou a escrever aos 11 anos, ainda na escola de Vila Vargas. Lançou o primeiro livro “Memórias, Poemas e Poesias”, em 1990. Depois vieram “Desespero Mundo”, “Asas no Tempo”, “Algumas Reflexões” e “Usina Velha: Raios na Chaminé”- única obra literária que conta a história do monumento com intenção de compor um itinerário para a visitação. O primeiro CD da dupla, já está rodando pelos Estados Unidos, levado pelo filho de Heleninha, e atraiu a atenção de pelo menos três músicos americanos e um brasileiro que vive da música na terra do Tio Sam.

Coletânea

Músicas do coração, define Max López que faz uma dobradinha com Heleninha nas composições do CD que abre com canção Da Capital Cuiabana Prô Mato Grosso do Sul, seguido por Rodovia do Amor, Decisão, Não Olhe Assim, Pássaro livre, Teus Olhos, Sensibilidade de Helena, Guarânia do Saber, Paz em Minha Vida, Viagem Longa e Patrimônio Douradense”.

O compositor, violeiro e cantor, Dito Freitas, divide a produção da música Paz em Minha Vida com Heleninha; o arranjo é de Max López. Há 67 anos radicado em Dourados, Dito Freitas já compôs mais de 100 músicas, das quais algumas dezenas estão em quatro CDs.

A dupla, Max e Heleninha têm cinco coletâneas autoriais com nove músicas e partituras, cada. “Todo nosso trabalho é inédito e será lançado mais adiante”, diz Heleninha, a Poetiza dos Sonhos e Guardiã da Usina Velha, títulos que ganhou em reconhecimento aos trabalhos desenvolvidos no campo da cultura. Primeiro, literatura, a música e agora, segundo ela, a meta é fundar a “Academia de Música de Letras e Artes e da Cultura”, em Dourados. O projeto será apresentando durante o lançamento do CD, na noite de autógrafos.

Lançamento

O lançamento do CD será no dia 23 de setembro, a partir das 14 horas, na Tenda do Parque dos Ipês com a participação de artistas que estão sendo convidados a levar para lá os trabalhos. De acordo com Heleninha e Max, será uma tarde cultura. Após o lançamento do CD Usina Velha Douradense, o trabalho poderá ser encontrado nas melhores lojas de discos da cidade. Mais informações: (67) 9699.2750 (Max).

Heleninha e Max López, juntos no CD Usina Velha Douradensefoto - Hedio Fazan

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