Delegado Marcelo Batistela disse que, segundo exame de necropsia, o menino de um ano e meio sofreu rompimento do fígado e outros traumas que levaram ao óbito
17/08/2018 07h01 – Da Redação do DouradosAgora
O bebê de um ano e meio teve uma morte violenta, conforme relata a polícia de Dourados. Segundo o delegado Marcelo Batistela Damasceno, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que o menino sofreu espancamento, o que contraria depoimentos mantidos pela madrastra e o pai biológico.
Conforme informações repassadas ao DouradosAgora, o casal contou ao delegado que o bebê tinha engasgado com leite e que eles tentaram reanimar a criança, que acabou morrendo.
A madrasta de 21 anos acionou a Equipe Alfa Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que tentou reanimar a criança sem resultado. O Samu constatou lesões e manchas no corpo e acionou a polícia.
O delegado Marcelo Batistela Damasceno disse em entrevista que a versão do casal foi derrubada pelo laudo do IML que constatou trauma de tórax, choque hemorrágico e lesão no fígado – laceração hepática, ou seja, rompimento do órgão.
Conforme levantado junto à polícia, pelo DouradosAgora, foi uma morte violenta, não natural. O laudo médico descarta possibilidade de engasgamento por leite já que no pulmão do bebê não havia vestígios disso. Diante disso, o delegado Marcelo Batistela Damasceno autuou os suspeitos, a madrasta e pai. Ambos foram presos em flagrante, disse o delegado.
Segundo noticiado ontem cedo, pelo DouradosAgora, o crime aconteceu pela manhã na casa da família à Rua Presidente Kennedy, Jardim Márcia, próximo ao Monumento do Colono. O pai de 24 anos tinha contato à polícia, ainda na casa, que tinha ido trabalhar quando foi chamado porque o filho estava passando mal. Mas o delegado disse que ele entrou em contradição com relação aos horários.
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