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quinta-feira, 18 de abril de 2024

PRF apreende 70,2 t de maconha e 950 Kg de cocaína em 2018

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Apreensão de cocaína dobra em um ano, resultado de investimentos em tecnologia e atuação integrada com a PF

21/01/2019 07h56 – Por: Valéria Araujo

Destaque no Brasil em produtividade, a Polícia Rodoviária Federal de Dourados apreendeu mais de 70,2 toneladas de maconha em 2018. O balanço da PRF mostra ainda que em relação ao ano passado o volume de apreensões, principalmente de cocaína, dobrou. Foram 475 quilos em 2017 contra 950 quilos em 2018. No ano passado também aumentou o número de veículos recuperados (152), além das apreensões de munição (10.804), um aumento de 24% e armas (22) com 31% a mais que 2017. Esse ano foram apreendidos 802 mil pacotes de cigarros.

De acordo com inspetor-chefe da delegacia de Dourados, Waldir Brasil, os resultados positivos são reflexo da união de esforços. Ele destaca o apoio da Superintendência da PRF em Campo Grande, o Conselho Institucional de Segurança Pública de Dourados (Coised), através de trocas de informações, atuação conjunta principalmente com a Polícia Federal, investimentos em tecnologia para o setor de inteligência e principalmente a dedicação dos policiais.

De acordo com Brasil, a delegacia é responsável por 50% do entorpecente apreendido pela PRF em Mato Grosso do Sul. Conforme ele operações de inteligência tem garantido um controle maior de veículos que entram e saem do país e desarticular organizações criminosas, principalmente de tráfico de cocaína.
O inspetor explica que a droga chega principalmente da Bolívia e Paraguai pela fronteira de MS, um dos maiores corredores do tráfico do Brasil. A maioria das pessoas cooptadas para fazer o transporte ainda são motoristas de caminhões ou as “mulas” que tentam passar pela fronteira com o carro “recheado” do entorpecente com destino aos grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.

Desafios

Apesar da alta produtividade dos policiais, a PRF ainda passa por déficits no efetivo, que podem culminar com o fechamento de postos de fiscalização da jurisdição de Dourados. Alguns deles nem sequer saíram do papel, como o Posto da PRF de Caarapó, que nunca funcionou e está de portas fechadas.

Com apenas 34 policiais, a PRF de Dourados tem hoje nove policiais que podem se aposentar a qualquer momento, razão que inviabilizaria o atendimento do Posto de Dourados ou do Capey. O efetivo ideal seria cerca de 64 policiais, mas para isso o Governo Federal teria que providenciar cerca de 30 policiais para Dourados.

Para se ter uma ideia da gravidade, a PRF tem hoje um dos menores efetivos históricos desde o ano de 1994, ou seja há 25 anos. A consequencia é o prejuízo do atendimento da sociedade e o enfrentamento ao crime.

Atuando no limite, a PRF, apesar de ser destaque no Brasil em apreensões, está tendo que eleger prioridades, que são os crimes de maior potencial ofensivo. A situação é preocupante porque a cidade de Dourados está localizada em região de fronteira. As informações são do Conselho Intitucional de Segurança Pública de Dourados (coised), que tem apelado a classe política local para expor a crise nas instituições de segurança pública e buscar meios de resolvê-las. Segundo o inpetor Brasil, a PRF está com concurso público em andamento e a expectativa é de que novos agentes sejam destinados para Dourados.

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