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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Professores em greve agendam novo protesto na prefeitura

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Professores mantém greve e agendam protesto na prefeitura

21/08/2018 17h30 – Por: Flávio Verão

Professores da rede municipal de ensino em Dourados continuam em greve por tempo indeterminado. O sindicato da categoria, Simted, ainda não foi notificado sobre a determinação do Tribunal de Justiça (TJ) para que 66% dos educadores estejam em sala de aula. Na manhã de hoje (21), dezenas de profissionais protestaram na Câmara Municipal e amanhã (22) o manifesto volta a se repetir na Prefeitura, como ocorreu na sexta-feira passada, primeiro dia da paralisação.

A greve não atingiu todas as escolas e Ceims da rede municipal. Parte delas funciona normalmente, enquanto outras de forma parcial. O Simted não tem uma estatística exata do movimento, mas acredita que possa ter mobilizado até 70% dos educadores. Cabe aos pais certificarem nas escolas sobre o andamento das aulas.

Nesta terça à tarde ocorreu assembleia no Simted e a maioria decidiu acatar a ideia de realizar um novo protesto em frente a prefeitura. A proposta é a de sensibilizar o governo municipal a atender a reivindicação da categoria – cumprimento do Piso Municipal dos anos de 2017 e 2018, com reposições de 7,64% e 6,81% respectivamente.

Antes da Assembleia, pela manhã, os educadores compareceram na Câmara e chegaram a gritar “Fora Délia”. Desde a paralisação, só foram recebidos pelo secretário de educação Upiran Jorge Gonçalves, que informou não poder dar reajuste ao servidores técnico-administrativo da educação. O Simted pede reposição para professores e administrativos.

Os vereadores chamados independentes, a minoria, e que não da base da prefeita, apoiaram a manifestação dos educadores. Marçal Filho (PSDB) foi o primeiro a ocupar a tribuna e criticou que a educação em Dourados tem sido deixada de lado pela Prefeitura. Ele cobrou a convocação de concursados e chamou a atenção para o adiamento do concurso, que vence em dezembro e que até agora a administração não se prontificou a adiar.

O vereador Madson Valente (DEM), também professor, criticou a falta de planejamento, em todas as áreas, e disse que os estudantes serão atingidos diretamente. Ele lembrou que o ano letivo iniciou com atraso e até agora a Prefeitura não falou sobre reposição. Já Alan Guedes (DEM) alertou sobre o risco das aulas não terminarem este ano, comprometendo o calendário letivo de 2019.

O guarda municipal e vereador Olavo Sul (PEN) citou o exemplo da escola municipal José Eduardo Canuto Estolano, a Perequeté, no distrito de Itahum, que iniciou o ano letivo com 35 dias de atraso. “Em abril a Prefeitura respondeu por meio de requerimento que em breve anunciaria a reposição”, disse o vereador. Quase quatro meses se passaram e nenhuma informação sobre o caso foi divulgado.

O vereador Elias Ishy (PT) classificou como “confusão geral” a administração municipal. Ele lembrou dos desencontros de informações da prefeitura que ora dizia haver um certo quantitativo de vagas para chamar os concursados e que depois voltava atrás. O petista chegou a dizer que o judiciário, muitas vezes, tem fe


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