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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Programa de assistência atende em média 2 mulheres por dia vítima de violência

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22/03/2019 18h09 –

O Viva Mulher – Centro de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher e vinculada operacionalmente a Secretaria Municipal de Assistência Social, registrou desde janeiro de 2017 até fevereiro de 2019 uma média de 2 atendimentos diários de acolhimento e acompanhamento psicossocial e jurídico à mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
Esta média é produzida a partir dos números de atendimentos realizados em 2017 (518), em 2018 (935) e neste ano, até fevereiro (72). Todas estas pessoas receberam orientações e/ou acompanhamento psicossocial.

No entanto, ainda são muitas as mulheres que sofrem violência e não procuram amparo no Viva Mulher. Tais crimes, tipificados na Lei nº 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, são a violência física, a violência psicológica, a violência sexual, a violência patrimonial e a violência moral, ou qualquer conduta que se configura como uma destas.

Conforme o Viva Mulher, “ainda existe um número elevado de registros de ocorrências na Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), porém, nem todas as mulheres vítimas de violência desejam receber acompanhamento psicossocial no Centro”.

A coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres, Sônia Maria Rodrigues Pimentel, reitera que a estrutura do Viva Mulher comporta muito mais atendimentos e as vítimas devem ser encorajadas a buscar amparo. “Toda mulher que sofre violência deve denunciar o agressor, solicitar apoio nos serviços sócio-assistenciais, como também, em qualquer serviço público que a vítima consiga estabelecer vínculo e procurar informações”, disse, lembrando que o Viva Mulher recebe encaminhamentos de diferentes órgãos públicos, lembrando que, a maior demanda é da DAM.

Os atendimentos acontecem para todos os tipos de violência tipificados e, em casos graves, é disponibilizado até mesmo um lugar para abrigar as mulheres e seus filhos. “A permanência pode ser de até seis meses. Destaca-se, que a mulher e seus filhos, menores de 18 anos, acolhidos em instituição recebem todo acompanhamento”, explicou.

O trabalho é mais um proposto pela Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher e luta para promover a inexistência desse tipo de crime na sociedade, conforme explica a coordenadora do Viva Mulher, Marly Maria Morgenrotti Ferreira.

“Consideramos as causas de violência doméstica como multifatoriais, ou seja, são resultantes de um conjunto de aspectos sociais, econômicos, emocionais, culturais. Sendo assim, entendemos a necessidade de políticas públicas transversais efetivas, cada setor assumindo sua responsabilidade”, disse Marli Também a necessidade de diálogo referente ao tema é fundamental, visando a desnaturalização da mesma em nossa sociedade”, disse Marly.

Para denúncias de ações de violência contra a mulher, o telefone da DAM é 3421-1177. O Disque Denúncia atende pelo telefone 180. O Centro Viva Mulher atende vítimas desta situação e o telefone é 3424-5268.

Programa de assistência atende em média 2 mulheres por dia vítima de violência

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