27/03/2018 08h13 – Por: Da redação
A Câmara Municipal de Dourados aprovou no final da noite desta segunda-feira (26) o Projeto de Lei Complementar nº 003/2018 (003), que dispõe sobre o PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração) dos servidores públicos municipais. Houve vaias e protestos.
Desde o início do mês a bancada independente da Câmara formada pelos vereadores Marçal Filho (PSDB), Olavo Sul (PEN), Madson Valente (DEM), Elias Ishy (PT), Daniela Hall (PSD) e Alan Guedes (DEM) tentaram ganhar tempo adiando as sessões para que o projeto não fosse votado.
Foram precisos três sessões ordinárias e duas extraordinárias (convocadas de forma urgente pelo Executivo) para que o projeto fosse aprovado. Na tarde de ontem ocorreu uma das extraordinárias. A base independente voltou a pedir para os vereadores da base aliada da prefeitura Délia Razuk o adiamento da votação, para que o PCCR fosse discutido com as categorias. Não deu certo.
O projeto não foi votado na extraordinária, que se encerrou às 17h30, mas logo em seguida, às 18h30, teve início a sessão ordinária, onde o projeto voltou em pauta. Foi aí que a tropa de choque que defende o Executivo conseguiu a aprovação.
Foram favoráveis a aprovação do PCCR os vereadores Jânio Miguel (PR), Carlito do Gás (PEN), Junior Rodrigues (PR), Braz Melo (PSC), Bebeto (PDT), Cirilo Ramão (MDB), Romualdo Ramim (PDT), Silas Zanata (PPS), Pedro Pepa (DEM), Idenor Machado (PSDB), Sérgio Nogueira (PSDB) e Cido Medeiros (DEM).
Juarez de Oliveira (MDB) que se envolveu na polêmica “200 contos” de áudio vazado em sessão na semana passada, não votou. O tempo todo ele ficou ausente da sessão de ontem.
Servidores públicos fizeram protesto o tempo todo com vaias e apitaço. Ao final da sessão duas professoras subiram no plenário com uma mala onde havia colado notas de dinheiro.
