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sexta-feira, 19 de abril de 2024

UNESCO firma parceria para promover educação midiática de jovens brasileiros

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30/04/2019 13h12 – Por ONU

O Instituto Palavra Aberta e a UNESCO firmaram na quinta-feira (25) uma parceria para promover a educação midiática dos jovens brasileiros.

Cooperação vai capacitar professores para que trabalhem com seus alunos temas como o acesso à informação no mundo digital e a função das mídias nas democracias.

“Consideramos essencial a promoção da educação midiática e informacional diante da desinformação que vemos no ambiente da web. A informação real e de qualidade é um direito dos cidadãos e um pressuposto para uma sociedade democrática”, defende a diretora e representante da UNESCO no Brasil, Marlova Noleto.

A primeira ação da iniciativa será a construção de um currículo para a formação de professores, a partir de diretrizes já publicadas pela agência da ONU sobre o tema.

As instituições vão se articular para promover essa grade de conteúdos em cursos de Pedagogia (Licenciatura) e Letras.

Para a presidente-executiva do Palavra Aberta, Patricia Blanco, a parceria com a UNESCO “é fundamental para o momento que vivemos no Brasil”.

“Nosso contexto tem exigido frequentemente a reafirmação da liberdade de expressão como um pilar da democracia.

Nesse sentido, por meio dos professores, estaremos formando uma geração de cidadãos com habilidade de acessar, analisar, criar e participar do mundo da informação digital, sempre com olhar analítico e crítico”, defende a chefe do instituto.

A educação midiática na Base Nacional Comum Curricular
Segundo o organismo das Nações Unidas e o Palavra Aberta, a educação midiática está contemplada em diversas áreas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), seja nas competências gerais ou em habilidades específicas — o que torna oportuna a parceria entre as duas instituições.

Na BNCC, a educação midiática visa entender como utilizar e criar informação de maneira responsável. Entre as dez competências gerais presentes no documento, a que diz respeito à cultura digital prevê que o aluno seja capaz de “compreender, utilizar e criar tecnologias de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais”.

Questões como a análise e produção de notícias, as reflexões sobre o papel da publicidade e o entendimento sobre o ambiente da desinformação são habilidades contempladas no Campo Jornalístico-Midiático da Base Nacional para o Ensino Fundamental 2.

Em sua proposta de matriz curricular, a UNESCO ressalta que a educação midiática aprimora a capacidade das pessoas de exercer os seus direitos humanos fundamentais.

Entre os principais benefícios desses conteúdos, estão a capacitação dos professores e a transmissão de conhecimentos cruciais sobre as funções das mídias e dos canais de informação nas sociedades democráticas.

Para o Palavra Aberta, a educação midiática é um tema amplo e multidisciplinar, entendida como o conjunto de habilidades para acessar, analisar, criar e participar de maneira crítica do ambiente informacional e midiático em todos os seus formatos — dos impressos aos digitais.

Essa formação é vista pela organização como um requisito fundamental para a formação do cidadão e para o fortalecimento da democracia.

Foto: Agência Brasil/Arquivo

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