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Dia Mundial da Imunização: Brasil mantém quase todas as crianças vac

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09/06/2014 08h37 – Atualizado em 09/06/2014 08h37

Dia Mundial da Imunização: Brasil mantém quase todas crianças vacinadas

Com programa de vacinação considerado exemplar, o país segue firme na luta pela erradicação de diversas doenças

Em 9 de junho é celebrado o Dia Mundial da Imunização. Felizmente, esta é uma data que o Brasil pode comemorar. Como exemplo mundial no controle de doenças, o país possui alta taxa da população pediátrica vacinada, com taxas entre 95 a 100% de cobertura dependendo da vacina. Estes índices são muito superiores a diversos países desenvolvidos, como os Estados Unidos e diversos países europeus. Além disso, o Brasil produz hoje em dia 77% das vacinas que utiliza, segundo o Programa Nacional de Imunizações (PNI).

“Nossa situação atual é bem sucedida, mas não podemos nos acomodar; temos um desafio diário, principalmente no quesito de comunicação com a população”, afirma o dr. Renato Kfouri, membro do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e presidente da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM).

O especialista afirma que vivemos uma época considerada ‘o século das vacinas’. Não é à toa: nas últimas décadas, as vacinas vêm se transformando em uma das maiores e principais ferramentas de prevenção de doenças no mundo. Em termos de vidas salvas e de benefícios, só perde para a água potável.

Programa nacional

Em 2013, o Programa Nacional de Imunizações do Brasil completou 40 anos, e segue crescendo com a incorporação de novas vacinas por parte do Ministério da Saúde.

“A imunização não significa custo, mas sim economia, pois os custos com tratamentos e reabilitação costumam ser muito maiores do que os da distribuição de vacinas. Por este motivo, o investimento em pesquisas e em prevenção na saúde pública deve ser constante e crescente”, afirma o dr. Renato.“

Para se ter um exemplo, as vacinas foram responsáveis, até hoje, pela erradicação de doenças como a varíola e a poliomielite além de controlar o tétano, coqueluche, rubéola, o sarampo, e outras doenças no Brasil. Também reduziram consideravelmente os casos de pneumonias, diarréia e desidratação, diminuindo ou eliminando a mortalidade por algumas doenças que até pouco tempo eram fatais.

A meningite, HPV e catapora são alguns exemplos de doenças também beneficiadas pelas vacinas.

“É necessário lembrar que há dois aspectos da vacina: o individual e o coletivo. No aspecto individual, o cidadão que recebe a vacina tem as suas chances de adoecer reduzidas ou até mesmo eliminadas. No aspecto coletivo, quanto mais pessoas estiverem vacinadas, menor é o risco dessas doenças se espalharem”, explica o dr. Renato.

O funcionamento das vacinas

Há várias maneiras de se produzir vacinas, que têm também diferentes modos de ação. Em meio a uma gama de tecnologia, produção e maneiras de fazê-las, algumas utilizam o próprio agente enfraquecido, morto, fragmentado ou por engenharia genética. A ideia é sempre a mesma: aplicar, injetar e estimular o organismo a produzir anticorpos, preparando para não adoecer ou, dependendo do caso, adoecer em um nível mais ameno.

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