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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Sacrificar cão não previne a Leishmaniose, diz veterinário

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26/06/2012 16h58 – Atualizado em 26/06/2012 16h58

Sacrificar cães não previne a incidência da Leishmaniose, diz veterinário

A doença não é contagiosa, é transmitida tanto para o animal quanto para o homem através da picada de um inseto chamado de flebotomíneo. De acordo com o médico veterinário e professor da Unigran, Thiago Leite Fraga, o flebotomíneo é um inseto muito característico, fácil de identificar e muito pequeno.

“Ele não é considerado mosquito, porque mosquito se reproduz em água, e esse se reproduz em matéria orgânica, por isso é chamado de inseto”. Fraga é doutorando em Doenças Infecciosas e Parasitarias e explica, “a justificativa da não eutanásia é justamente essa não é o cão que passa para o humano, quem passa é o vetor, e esse vetor é o flebotomíneo. Então não adianta eliminar o cão para acabar com a doença no humano, tem que eliminar a causa e não o efeito”, indaga.

Assim, por ser uma doença vetorial e não contagiosa o animal doente pode continuar com o dono durante o tratamento, não há riscos. Conforme o professor muitos Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) ainda fazem uso da eutanásia para eliminar os animais doentes, porém o tratamento existe e é eficaz, a melhora do animal vai depender da disponibilidade do dono, “o tratamento conta muito com a disposição do proprietário de querer levar adiante. Tem que ter um acompanhamento diário e após concluir o tratamento é importante que o animal volte e refaça os exames de teste novamente.”, diz Thiago.

O médico diz ainda que o ideal é que o animal faça um acompanhamento mensal até seis meses após o tratamento, “o período crítico de recidiva é de seis meses, nesse período a doença pode retornar a circular. Após isso se a doença retornar é porque houve uma nova contaminação, uma nova picada”, esclarece o professor.

Sintomas da Leishmaniose

O dono do animal pode diagnosticar a doenças observando se há lacrimejamento nos olhos, queda de pelo, crescimento da unha, crescimento do baço e do fígado, por notar feridas na região dos olhos e no local da picada, ou ainda se houver emagrecimento e febre. Se caso haja desconfiança o proprietário deve levar o animal ao médico veterinário que fará os exames para diagnosticar. O Hospital Veterinário da UNIGRAN realiza os exames necessários para agendar uma consulta ligue 3411-4199.

O cão não é o vilão, a doença só adquirida com a picada do mosquito transmissor

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