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Setor quer manter liderança do agronegócio no mercado mundial

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Manter a liderança brasileira no mercado mundial com competitividade, da semente à xícara, será o foco da Agenda Estratégica do Agronegócio Café do Brasil aprovada em outubro pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Reinhold Stephanes. Estão previstos itens como aperfeiçoamento estatístico de produção, estoque, consumo e custos de produção do café; direcionamentos para os setores da pesquisa, capacitação, certificação, indicação geográfica, comercialização, exportação de café industrializado e indústria de café torrado e moído e solúvel para o mercado interno.Para o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Silas Brasileiro, a agenda é um instrumento importante diante da crise financeira internacional e a competitividade nacional ameaçada pelos crescentes custos de produção e câmbio adverso. “Sua implementação será fundamental para garantir e ampliar a liderança brasileira no mercado mundial com tecnologia, qualidade e inovação”, enfatiza.Na opinião do diretor do Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Guilherme Braga Abreu Pires Filho, a Agenda do Agronegócio Café é inédita e representa um avanço na determinação das prioridades e das ações que vão orientar o desenvolvimento integrado do setor. “Permite imprimir objetividade às iniciativas pela clara identificação de seus propósitos, criando consenso e assegurando melhores condições para a sua implementação e para os seus resultados”, acrescenta.O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Almir José da Silva Filho, concorda com o executivo. Para ele, a Agenda representa evolução no agronegócio Cafés do Brasil e reflete a coordenação das ações da cadeia produtiva. A agenda aborda os problemas e as soluções para o setor continuar se desenvolvendo e preservando liderança mundial. “Temos base para construir o plano estratégico, de médio e longo prazo, dos próximos cinco a dez anos”, informa.O secretário de Produção e Agroenergia, Manoel Bertone, considera esse programa essencial para o desenvolvimento sustentado do setor. “Recebemos instruções específicas do ministro Stephanes para que as políticas docafé tivessem participação ativa de todos os setores da economia cafeeira e que o grupo trabalhasse em conjunto”, afirma.

Agenda Estratégica -A a8genda descreve os principais temas identificados na matriz de competitividade e propõe ações para cada um deles, indica diretrizes para o desenvolvimento de planos estratégicos, programas e projetos, sugere executores, recomenda prazos e propõe orçamentos. Segundo o assessor especial para as Câmaras Setoriais e Temáticas do Mapa e coordenador do Grupo de Trabalho da Agenda Estratégica, Aguinaldo José de Lima, “Foram organizados os temas considerados fundamentais pelos integrantes da cadeia”, ressalta.De acordo com Lima, o Plano Estratégico para o Agronegócio Cafés do Brasil será preparado por meio de workshops, comitês de trabalho e ações específicas dos comitês diretores do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC).

Participaram da elaboração da agenda representantes do governo e de entidades privadas do CDPC como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) e o Conselho Nacional do Café (CNC).

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