21/01/2014 08h42
Mais de 4,7 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) têm até o dia 28 de fevereiro para provarem que estão vivos.
A medida é necessária para que continuem a receber o benefício. Este prazo não deve ser prorrogado, como ocorreu em agosto do ano passado.
Estima-se que 15% dos assegurados ainda não realizaram o procedimento de cadastro da senha.
Apesar disto, o governo insiste na necessidade de uma prova de vida, apesar de dificuldades envolvendo idosos impossibilitados de comparecer às agências bancárias para realizar o procedimento.
Existe a opção de contratar um procurador e cadastrá-lo no INSS, mas mesmo com esta alternativa, o idoso ainda tem que sair de casa mesmo com doenças ou dificuldades de locomoção.
A utilização da “prova de vida” recomeçou em 2012, após indícios de pagamentos para pessoas mortas e benefícios pagos duas vezes ao mesmo contribuinte.
Segundo o professor da Universidade de Brasília (UnB) José Matias-Pereira, especialista em administração e finanças públicas, não existe questionamento sobre a necessidade do recadastramento, porém este processo precisa ser realizado de forma mais humana.
A sugestão do professor é que agentes do banco ou do INSS visitem as casas dos idosos com dificuldades de locomoção ou enfermidades para o recadastramento. (Da Agência CNM, com informação do Correio Braziliense)