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Dourados perto de ganhar sede do Guardiões de Ídolos

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29/01/2014 09h23 – Atualizado em 29/01/2014 09h23

Objetivo do Guardiões de Ídolos é preservar a cultura e a história do esporte; projeto pode ser instalado em Dourados

Marcelo Humberto

Um projeto audacioso e reconhecido nacionalmente e até com grandes multinacionais de olho, o Guardiões de Ídolos, que tem o objetivo de guardar a história de personalidade do esporte nacional, pode ter uma sede em Dourados. Conversações estão sendo agendadas para que Dourados seja um dos grandes centros do Brasil a ter esse direito.

O projeto visa preservar a história e cultura do esporte e também de ações sociais que são desenvolvidas por grandes personalidades esportivas.

A ideia surgiu do Artista Plástico e Aerografista Sullivan Oliveira, 38 anos, solteiro. “A intenção do Guardiões de Ídolos é preservar o patrimônio cultural esportivo do Brasil. Somos independentes e não temos fins lucrativos”, disse Sullivan.

A ideia surgiu em 2011 após ele ouvir uma frase do jogador Ronaldo “Fenômeno” onde dizia que a memória do esporte não é preservada.

A partir de então, ele começou a desenhar o projeto semelhante aos calçadas da fama vistos em várias partes do Brasil e do mundo. Com um diferencial. O Guardiões de ídolos vão até o atleta e colhe as digitais seja das mãos ou pés numa placa feita de massa de vidro.

Hoje, o acervo é de 518 placas de atletas de futebol, futsal, ginástica, pilotos das mais variadas categorias do automibilismo nacional. Em Dourados, se tudo correr como eles pretendem, uma das praças de Dourados será a beneficiada com essa exposição permanente.

“Isso para Dourados é um fato marcante. Dourados entrará para o cenário mundial. Temos grandes empresas interessadas nesse projeto. Esse projeto, esse sonho é nosso. Não está a venda.

O que queremos é preservar a história do atleta, do esporte. Hoje, somos o maior acervo do país. Estamos em qualquer lugar o Brasil na busca pelos ídolos”, destacou Sullivan.

Até hoje, segundo ele, apenas o ex-jogador Viola se negou de imediato atender. Depois ele recuou e colocou suas digitais no acervo.

Em Campo Grande, esse acerto é guardado a sete chaves. Ninguém tem acesso a elas. E todas tem um sistema de rastreamento. Caso algumas seja roubada ou furtada, Sullivan tem como encontra-la em qualquer parte do mundo.

A intenção dele é expandir ainda mais esse projeto audacioso e cobiçado pelo mundo todo. Dourados para o projeto, seria uma cidade estratégica. Porém, isso só acontecerá ser as autoridades local abraçarem o projeto.

Hoje, nas cidades que estão localizados esse acervo, é roteiro certo de turistas vindo de todos os locais do Brasil e até fora. “É um meio de colocar Dourados no cenário internacional. Vamos esperar as definições que estão perto de serem concretizadas”, disse Sullivan.

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