Figa

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05/02/2014 06h23

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Willams@progresso.com.br

Conjuntura – Williams Araújo

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Os aliados do governador André Puccinelli (PMDB) têm criado uma ‘aura positiva’ em torno dele com o objetivo de sensibilizá-lo a decidir logo por sua candidatura ao Senado. Entendem os parceiros que uma decisão agora favoreceria a construção de um arco de alianças capaz de vencer com facilidade a eleição.

Esse assunto passou a ser discutido, inclusive, na Câmara de Vereadores da Capital, de onde boa parte deles sai para concorrer a uma vaga na Assembleia.

Mesma língua

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) já conta até com o aval de Delcídio Amaral (PT) para ocupar o Ministério da Agricultura. Isso é sinal de que os dois partidos não estão tão distantes assim em terras pantaneiras, embora se façam de desentendidos quando o assunto é a eleição.

Por outro lado, Delcídio pode estar apostando no futuro, ou seja, em conseguindo vencer a eleição, ter um homem de MS no comando de um importante Ministério. Isso conta, e muito.

Acampamento

A luta pelo voto nas eleições deste ano tem feito os candidatos correr mais que de costume para que não fiquem no meio do caminho. Um deles, o vereador Mário César (PMDB), da Capital, já está montando seu QG em Aquidauana na tentativa de ficar mais conhecido e, consequentemente, amealhar o maior número de votos possível.

Quem não deve estar gostando nada dessa ideia é o representante da cidade na Assembleia, deputado estadual Felipe Orro (PDT), que começa a ter dupla preocupação na sua campanha à reeleição.

Território

Mas essa invasão de candidatos não vai acontecer somente em Aquidauana. Quem resolver lançar candidatura terá que percorrer o maior número possível de cidades e, se puder, manter um esquema em cada uma delas se quiser obter sucesso nas urnas. Afinal, o vestibular do voto é tão difícil quanto ingrato para quem se arrisca entrar de cabeça nessa missão.

E olha que não são poucas as histórias de quem se enveredou por esse caminho e saiu desiludido da vida.

Pito

O peemedebista Júnior Mochi, relator da CPI da Saúde na Assembleia Legislativa, quer que o Ministério Público Estadual tome providências enérgicas sobre os responsáveis pelo caos provocado ao setor. A cobrança veio de forma pública em cima do órgão, que é o responsável pela abertura de inquéritos e apuração dos fatos.

Sabe o deputado que a cobrança da população pode vir de várias formas e, entre elas, pelas urnas. Essa, seguramente, é a mais temida.

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