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Merenda escolar é primordial para o início da educação alimentar

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31/08/2014 16h23 – Atualizado em 31/08/2014 16h23

Nutricionista Juliana Vedovato, ressalta que a merenda escolar é uma forma de educar na alimentação

Luiz Radai

Neste domingo, 31 de agosto, é Dia do Nutricionista. Entrevistada do Dourados Agora, a nutricionista Juliana Vedovato, ressalta que a merenda escolar é uma forma de educar na alimentação.

“Gostaria de ressaltar que a escola desempenha um papel fundamental, na formação dos hábitos de vida dos estudantes e também é responsável pelo conteúdo educativo global, inclusive do ponto de vista nutricional. No Brasil, a merenda escolar sempre esteve presente no programas de suplementação alimentar, sendo as primeiras iniciativas na década de 30, quando alguns estados e municípios mais ricos passaram a responsabilizar-se, de forma crescente, pelo fornecimento da merenda em suas redes de ensino”, disse.

Ainda segundo a profissional, a merenda escolar, desde que balanceada, e para isso precisa de nutricionista para orientação, ajuda sim na forma de educar. “Existem muitas escolas que além da merenda possuem hortas, aula de culinária onde o aluno entra em contato com o alimento, sua preparação e ainda experimenta o que fez”, disse.

CONQUISTA

E essa boa alimentação que se aprende na escola, segundo Juliana, pode refletir em outros momentos da vida, no futuro, com uma boa saúde. “Embora para um nutricionista, sem duvida, não haja melhor gratificação do que ver que o paciente atingindo o objetivo, é legal ver pessoas se cuidando porque aprenderam”, disse.

E sobre estas conquistas, Juliana fala: “É legal quando o paciente aprende a se alimentar de forma correta, melhorou seus hábitos, se sente melhor. Para mim o mais legal no que poder contribuir para a saúde e bem estar de quem me procura para atender. Um caso bem legal foi de um paciente que se determinou e resolveu vencer a obesidade e o sedentarismo, foram meses e meses de luta, broncas, conquistas, recaídas e por fim a conquista”.

A nutricionista finaliza: “o ser humano não tem ideia da forca e potencial que tem”.

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