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Cerca de 100 pilotos e engenheiros farão curso de investigação

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04/09/2014 09h27

Atividade tem objetivo de prevenção e é regida pelo Anexo 13 à Convenção de Aviação Civil Internacional, da qual Brasil é signatário.

Cerca de 100 pilotos e engenheiros, incluindo profissionais da Argentina, do Chile, Canadá, Uruguai participam do curso que ensina as técnicas de investigação de acidente aeronáutico realizado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

O curso começou na segunda-feira (1º) em Brasília e é voltado para civis e militares que atuam na atividade aérea. Os novos profissionais integrarão a rede de profissionais do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer).

Os alunos matriculados no curso de investigação realizaram obrigatoriamente o curso de prevenção, pré-requisito para se tornar investigador. Eles terão instruções até o dia 26 de setembro, quando recebem sua certificação de investigador de acidente aeronáutico.

A atividade de investigação com o objetivo de prevenção é regida pelo Anexo 13 à Convenção de Aviação Civil Internacional (OACI), da qual o Brasil é signatário.

Grade curricular

As principais disciplinas do curso são: legislação, aerodinâmica de asa fixa e de asa rotativa, ação inicial de acidente, evidências nos destroços, investigação do fator material e do aspecto psicológico, investigação de sistemas e de motores, análise de falhas, confecção de relatórios, recomendações de segurança, gravadores de voo, entrevista de testemunha, procedimentos e cuidados no local do acidente.

Os instrutores selecionados pelo Cenipa possuem especialização na área e integram comissões de investigação.

Além da parte teórica, os alunos passam por treinamento de acidente simulado, no Laboratório de Destroços. As equipes se deparam com destroços de aeronave espalhados, pessoas feridas, pessoas curiosas e imprensa.

“O treinamento prático é uma oportunidade para se perceber que a investigação envolve muitos aspectos além da parte técnica, ou seja, é necessária a interação com diferentes grupos no local do acidente”, destaca o Chefe da Divisão de Formação e Aperfeiçoamento do Cenipa, Tenente-Coronel Aviador Francisco José Azevedo de Morais.
(Força Aérea Brasileira)

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