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‘Não dá para atender a educação de imediato’, diz secretária

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23/10/2014 14h17 – Atualizado em 23/10/2014 14h17

Flávio Verão

Com a provação do retorno da greve dos professores e administrativos da rede municipal de ensino a partir do dia 4 de novembro, a secretária de educação Marinisa Mizoguchi acredita num acordo para não prejudicar o ano letivo dos cerca de 27 mil estudantes. “Queremos continuar o diálogo com a categoria, mas não podemos atendê-los de forma imediata”, diz a secretária.

Ela não acredita na possibilidade de greve. “As aulas que eram para ser encerradas dia 15 de dezembro vão terminar, com a greve de julho, somente dia 30 de dezembro. Se os professores retomarem a paralisação todo o calendário letivo será prejudicado”, disse ao Dourados Agora

Segundo Marinisa, “o sindicato dos professores, o Simted, tem que entender que não há possibilidade de atender as reivindicações de forma imediata, pois se acatarmos a folha de pagamento da educação, hoje em R$ 11 milhões, vai saltar para R$ 22 milhões e não podemos atender”, esclareceu.

Ela ainda disse que o diálogo com o Simted vai continuar, após a eleição interna no órgão, marcada para 3 de novembro, de forma a não “misturar” a disputa entre as chapas, principalmente a que concorre reeleição, com as negociações feita com a prefeitura.

“Não podemos vender ilusões sobre esse acordo. Por isso precisamos resolver tudo com muita cautela, dentro daquilo que podemos cumprir. Os demais servidores da prefeitura também têm seus direitos e não é justo sacrificarmos os cofres públicos em razão do Simted querer resolver um assunto tão delicado de forma imediata”, finalizou.

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