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Brasil teve alta na produção de suínos em 2014

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09/01/2015 10h00

O ano de 2014 deve entrar para a história de quem trabalha com suínos. A recuperação dos preços e mercado aquecido foram os fatores que contribuiram para o cenário positivo.

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil produziu em 2014 cerca de 3,470 milhões de toneladas de carne suína, alta de 1,75%.

Já as exportações, até novembro, somaram 455,8 mil toneladas. A Rússia foi o país que mais comprou carne suína brasileira, com participação de quase 38%. O novos mercados podem ser abertos a curto prazo.

O diretor executivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Nilo de Sá, diz que 2014 teve bons queda nos custos de produção, principalmente pela queda nos preços das soja e do milho.

Além disso, a safra americana de grãos foi excepcional, havia perspectiva de se tornar a melhor safra da história. Não se concretizou dessa maneira, mas foi uma das melhores da história e isso é muito importante para o mercado brasileiro.

A gente precisa lembrar que a safra americana é cinco vezes maior que a nossa. Isso influencia positivamente o nosso negócio.

A alimentação representa 80%, 85% do custo de produção de suínos, para o suinocultor foi muito bom. Do outro lado a gente teve uma demanda muito aquecida – explica.

O Brasil está começando a pensar que pode melhorar muito a sua performance nas exportações e tem muito espaço pra isso.

Estamos nos prepando para acessar mercados como Córea do Sul, México, Canadá, Austrália, Nova Zelândia , Taiwan e a reabertura da África do Sul – salienta o vice-presidente da ABPA, Rui Vargas.

Para 2015 a expectativa é que novos desafios sejam superados.

2015 deve ser ano de recessão econômica e estamos firmes de que o consumo de alimentos seja a última opção do consumidor, em termos de redução.

Vamos enfrentar outros desafios, mas acho que a cadeia ja demonstrou que é possível enfrentar. A cadeia se superou em três grandes crises nos últimos 10 anos. Estamos aí, cresceindo exportando.

Os preços devem seguir o mesmo patamar em 2015. Permanecendo assim, o produtor vai conseguir trabalhar, ter lucratividade, além de reinvestir no negócio para ser cada vez mais eficiente – conclui Sá.
(Canal Rural)

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