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Pesquisador orienta sobre combate ao percevejo do milho safrinha

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18/03/2015 06h56 – Atualizado em 18/03/2015 06h56

Douradosagora

O percevejo do milho, praga que encontrou nas lavouras da região centro-oeste do país as condições ideais para se desenvolver, vem causando transtornos para os produtores de Mato Grosso do Sul. Além de ser um dos maiores problemas dos sojicultores, fazendo com que eles gastem milhares de litros de inseticidas a mais por safra para tentar extingui-lo, causa estragos ao milho por ser uma praga severa, que se alimenta de sementes e plantas da cultura.

De acordo com o pesquisador da Fundação MS, José Fernando Jurca Grigolli, os danos causados na lavoura podem ser de 100%, ocasionando até o replantio de toda a área. Já os sintomas da ação dos insetos são bem característicos, sendo o principal deles os orifícios simétricos nas folhas.

“Também acontece a injeção de toxinas no momento de sua alimentação, que pode resultar em menor desenvolvimento da cultura, bem como coloração mais amarelada das folhas atacadas”, explica José Fernando. “E caso o estilete do inseto ataque o ponto de crescimento da planta, pode haver sua morte, gerando um sintoma conhecido como coração morto”, complementa.

No combate ao percevejo, o tratamento de sementes é uma ferramenta muito eficaz e apresenta bons resultados em baixa infestação da praga. “Em situações de alta infestação da lavoura, o recomendado é complementar com aplicações de inseticidas, visando reduzir a população de insetos na área”, afirma o pesquisador.

Para finalizar, José Fernando ressalta que o monitoramento é a chave para o controle do percevejo no milho, principalmente no período que compreende do plantio até o estádio de desenvolvimento vegetativo V5. “Nesse intervalo, recomenda-se aplicações com base no nível de controle, que é de 0,5 percevejos por metro quadrado”, comenta.

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