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Temer vistoria Sisfron que pode atrasar com corte de verba federal

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08/07/2015 16h55 – Atualizado em 08/07/2015 16h55

Michel Temer vistoria Sisfron que pode atrasar com corte de verba federal

Da redação

O presidente da República em exercício, Michel Temer, vistoria as instalações do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), nesta quinta-feira (9), em Dourados. A apresentação do sistema será feita a partir das 9h pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas.

O projeto-piloto do Sisfron funciona na 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados e abrange uma faixa de 650 quilômetros. Reúne radares fixos e móveis, sensores óticos, câmeras de longo alcance, comunicações táticas e estratégicas, binóculos termais. Um dos radares portáteis é o Sentir-M20 de curto alcance, desenvolvido pela indústria brasileira e é capaz de executar operações de vigilância, aquisição, classificação, localização, rastreamento e exibição gráfica automática de alvos em terra, como indivíduos em solo, tropas, blindados, caminhões, trens e helicópteros.

Do Centro de Operações, o presidente em exercício vai acompanhar atividades de helicópteros e de unidades móveis em tempo real.

O presidente em exercício Michel Temer é o coordenador do Plano Estratégico de Fronteiras, iniciado em 2011 para combater ilícitos nas fronteiras. O PEF abrange ações do Ministério da Defesa em coordenação com outros ministérios e órgãos.

Sisfron

Segundo noticiado pelo jornal Douradosagora, a implantação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) pode ser atrasado com o anúncio de cortes de gastos pelo governo de Dilma. A informação é do general Rui Matsuda, da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada.

Iniciado em 2013, o projeto tem programação de ser implantado até 2023, com gastos de aproximadamente R$ 1 bilhão ao ano, no entanto, apenas neste ano o Exército deve receber no máximo R$ 250 milhões, recursos assegurados antes do governo anunciar a contenção de gastos.

Segundo o general, a implantação do Sisfron depende de recursos e com a contenção de gastos pode sofrer atrasos, mas ele acredita na promessa do governo que o projeto não será paralisado. Nesses três anos de projeto deveria ser investido, conforme o cronograma, cerca de R$ 3 bilhões, mas apenas metade foram aplicados, de acordo com Rui Matsuda. “Não sabemos se esses recursos serão mantidos, se vai aumentar ou diminuir”, disse ele.

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