27/08/2015 06h52
A medalha foi a primeira conquista do Brasil na competição que reúne o número recorde de 1.936 participantes de 207 países.
A brasileira Fabiana Murer conquistou o segundo lugar na prova do salto com vara do Campeonato Mundial de Atletismo, em Pequim, na China.
Essa foi primeira medalha do Brasil na competição, que reúne o número recorde de 1.936 participantes, de 207 países.
Fabiana obteve a marca de 4,85m e igualou seu próprio recorde sul-americano. A vencedora foi a cubana Yarisley Silva, com 4,90m.
O bronze ficou com a grega Nikoléta Kyriakopoúlou, com 4,80m. Fabiana e Yarisley disputaram o ouro na final dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, há um mês, com a brasileira ficando também com a prata.
Com a premiação, Fabiana tornou-se a número 1 do Brasil na história dos Campeonatos Mundiais. Agora ela tem quatro medalhas: ouro (Daegu 2011) e prata (Pequim 2015) em Mundiais em estádio e ouro (Doha 2010) e bronze (Valência 2008), em Mundiais indoor.
Apenas o antigo meio-fundista Zequinha Barbosa, nas décadas de 1980 e 1990, havia conquistado quatro pódios em Mundiais (prata e bronze em estádio, ouro e prata em ginásio).
“Estou boa nas previsões”, brincou a atleta ao sair da zona mista, de acesso para os jornalistas. “Disse que a campeã faria 4,90m e que 4,80m daria medalha”, justificou a atleta que, a partir de agora, irá focar suas atenções nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
“Quanto a mim, estou feliz porque, aos 34 anos, igualei pela segunda vez minha melhor marca”, lembrou a atleta, que saltou 4,85m pela primeira vez ao ganhar o Campeonato Ibero-Americano em San Fernando, na Espanha, em 2010.
“Foi um ano muito bom, desde o começo, quando saltei 4,83m e bati meu recorde sul-americano indoor. Depois, consegui várias vitórias na Liga Diamante; agora vamos terminar a temporada e começar a preparação mais especificamente para a Olimpíada do Rio em 2016”, disse.
O técnico Elson Miranda já tem o programa de treinamentos e competições definido: “o mais importante agora não é a intensidade dos treinos, que podem ser desgastantes, é preciso qualificar as atividades”.
Isso significa, continuou o técnico, “participar de alguns Meetings da temporada indoor, depois do evento-teste da Olimpíada (Campeonato Ibero-Americano em maio, no Engenhão), aí vamos à Europa para uns quatro torneios da Liga Diamante”.(Brasil 2016)
