ONU 26/04/2017 07h11
Dados estão em novo relatório da Organização Mundial da Saúde, OMS; segundo agência da ONU, cerca de 325 milhões de pessoas no mundo estão vivendo com infecções crônicas dos tipos B ou C da doença.
Novos dados da Organização Mundial da Saúde, OMS, revelam que cerca de 325 milhões de pessoas em todo o mundo estão vivendo com infecções crônicas de hepatites B ou C.
O relatório da agência da ONU indica que a grande maioria dessas pessoas não tem acesso à testagem e a tratamento, que podem salvar vidas. Como resultado, milhões estão em risco de doenças hepáticas crônicas, câncer e morte.
Resposta urgente
Para a chefe da OMS, Margaret Chan, a “hepatite viral é reconhecida como um grande desafio de saúde pública que requer uma resposta urgente”.
Ela afirmou que vacinas e medicamentos para combater a doença existem e a agência da ONU está comprometida em garantir que estas ferramentas cheguem a todos que precisam.
O diretor do departmento de HIV e programa global de hepatite da OMS, Gottfried Hirnschall, falou sobre a questão com jornalistas em Genebra.
Segundo ele, o que chama a atenção é que “se estas pessoas permanecerem sem tratamento, como a maioria está no momento, muitas vão sofrer consequências de longo prazo e que podem levar à morte, como cirrose e câncer de fígado”.
Casos
A hepatite viral causou mais de 1,3 milhão de mortes em 2015, um número comparável às mortes causadas por tuberculose e HIV.
No entanto, enquanto a mortalidade devido a estas doenças está caindo, a OMS alerta que as mortes por hepatite estão subindo.
Mais de 1,7 milhão de pessoas foram infectadas com o vírus da hepatite C em 2015, levando o número total de pessoas vivendo com a doença para 71 milhões.
No entanto, novas infecções de hepatite B estão caindo devido ao aumento da cobertura de vacinação entre crianças.
Em todo o mundo, 84% dos bebês nascidos em 2015 receberam as três doses recomendadas da vacina contra hepatite B.