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Agência da ONU coordena esforços para padronizar diagnósticos de arboviroses

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Agência da ONU coordena esforços para padronizar diagnósticos de arboviroses nas Américas

ONU 20/05/2017 16h01

Coordenada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a Rede de Laboratórios de Diagnóstico de Arbovírus (RELDA) reúne 32 instituições de 20 países.

Organismo está empreendendo esforços para unificar os procedimentos de diagnósticos da zika, dengue, chikungunya, febre amarela e outras doenças transmitidas por mosquitos.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) reuniu nesta semana, no Panamá, representantes das 32 instituições que formam a Rede de Laboratórios de Diagnóstico de Arbovírus (RELDA).

Encontro discutiu padronização de procedimentos para a identificação de casos das doenças transmitidas por mosquitos nas Américas.

Essa foi a primeira reunião do grupo após a ampliação das atribuições da Rede — que passou a monitorar não apenas a dengue, mas também outras arboviroses, como zika, febre amarela e chikungunya.

Atualmente, pelo menos nove arbovírus circulam em países e territórios do continente americano, incluindo o vírus do Nilo Ocidental, o mayaro e o oropouche.

Como já registrado anteriormente, esses agentes patogênicos podem gerar situações de emergência para as quais os laboratórios da região devem estar preparados, segundo as recomendações da OPAS e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A vigilância e a identificação rápida dos arbovírus é uma prioridade da RELDA e, para isso, estão sendo estabelecidos algoritmos laboratoriais padronizados.

“Ter protocolos de diagnóstico unificado nos permitirá identificar de forma confiável e rápida um caso de arbovirose em qualquer país da região, especialmente no início de um surto”, explicou o assessor regional para Doenças Virais da OPAS, Jairo Méndez.

“Isso ajudará as autoridades de saúde a tomarem as medidas necessárias para conter os surtos rapidamente”, acrescentou.

A OPAS, com financiamento dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, fornecerá material para assegurar a continuidade do diagnóstico molecular e sorológico de diferentes arbovírus.

A Organização Pan-Americana da Saúde — que coordena a RELDA — também capacitará equipes de laboratório em cerca de 20 países e realizará visitas técnicas para melhorar as iniciativas dos membros da Rede.

Além de unificar protocolos laboratoriais diagnósticos, as instituições da RELDA concordaram em trocar informações, apoiar-se mutuamente nos esforços de identificação de casos das doenças, estabelecer um repositório de reagentes e mecanismos para seu intercâmbio entre países, fortalecer a vigilância e participar em programas de controle de qualidade promovidos pela OMS.

A ampliação e o fortalecimento da Rede de Laboratórios de Diagnóstico de Arbovírus nas Américas constituem uma das quatro linhas de ação acordadas na estratégia regional da OPAS de 2016 para combater arboviroses.

As outras são: prevenção e controle, diagnóstico diferencial e manejo clínico, vigilância e gestão integrada de vetores.

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