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Irineu & Walter assinam jingle do O PROGRESSO

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Irineu & Walter assinam jingle do O PROGRESSO

Irineu Rocha e Walter Ramos já produziram mais de 500 jingles ao longo de 30 anos, alguns feitos para o Jornal O PROGRESSO que neste 21 de abril ingressa no 68º ano de circulação

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20/04/2018 08h29 – Por: Maria Lucia Tolouei

Irineu Rocha e Walter Ramos já produziram mais de 500 jingles ao longo de 30 anos, alguns feitos para o Jornal O PROGRESSO que neste 21 de abril ingressa no 68º ano de circulação.

Walter compõe as letras e algumas melodias. Baterista e humorista, renomado imitador que já gravou muitos CDs, como do “Jabá Fest”, juntamente com o jornalista César Cordeiro (in memorian), Walter também é um grande poeta. “Foi o maestro Irineu quem me levou para este caminho”, diz.

Irineu Rocha, que começou desde criança a cantar na Igreja Assembleia de Deus, onde o pai José Rodrigues Rocha era o presbítero, é produtor musical, arranjador e também empresta a voz aos jingles.

A dupla sabe, como ninguém, unir poesia e melodia. “O meu canto vem da alma”, diz Irineu que cresceu embalado pela música gospel, italiana, MPB, Frank Sinatra, Nat King Cole”.

O músico Walter Ramos descobriu a vocação para fazer letras e melodias nos anos 80. E, apesar do dom para os jingles, é com a produção de artistas, de duplas sertanejas e carreira solo, que eles colhem os louros do trabalho musical de décadas.

Na lista de parceiros estão o Grupo Dois a Um, Marcelo Aguiar, Alex e Alessandro, Alecir e Ales-sandro, Crew Moreshi, Ana Carla, Kleber e Kleberson. “São 173 artistas, entre MPB, sertanejo, evangélicos”, conta Irineu. Natural de Assis, ele chegou em Dourados no dia 3 de março de 1983. “Quem me buscou, na rodoviária, foi o Walter Ramos”.

Irineu Rocha, que desde cedo trabalhava com música, no interior de São Paulo, resolveu tentar a sorte em Dourados e Itaporã. O primeiro trabalho foi na Banda da OZ, formada por ele, Betão, Walter Ramos, João Cabeludo, Sik, Betinho, Carlinhos e Edgar de Souza.

A parte mais interessante da história, segundo Rocha, começou na década de 90. No fundo do cinema Ouro Branco havia um estúdio do Maurício Rasslam (Bibico), hoje advogado, e do Cláudio Mutuca, agora empresário.

Eles me ensinaram a trabalhar. Os primeiros jingles foram os da Mopper. Ai vieram os da Comdovel, Verdurão, Auto Posto Pantanal…”. São centenas de produções musicais que embalaram a cidade de Dourados. Depois, foi contratado pelo Studio Pró-Mix, de Moisés Martins da Silva. Na sequência, Irineu montou estúdios no fundo de casa, em Itaporã e Dourados.

O “Rocha Produções”, hoje uma grande empresa, funciona na Rua Gertrudes Nunes Baptista, Parque dos Jequitibás, em Dourados. Irineu Rocha, 61 anos, é casado com a educadora Ana Paula Feitora Nugoli. Ele é pai de seis filhos. Todos cantam. Afinaram as vozes nos corais da igreja.

Walter Ramos, que é assessor de imprensa da Prefeitura de Itaporã, tem 53 anos, é casado com a comerciante, Andressa Ramos e tem uma filha, Sarah Yasmin. Ele conta que, quando parou de produzir bailes e shows, começou a compor jingles. O primeiro foi para O PROGRESSO. Hoje ele também atende políticos, empresas, entre outros clientes.

Apesar da fama, Irineu está decepcionado com o Brasil, com a cidade. “As pessoas não têm oportuni-dades, são multas e multas. Não há nada aqui! Dourados tem um concha acústica e não se faz produções; tem violinistas, como o Neto, outros músicos, cantores, que quase ninguém conhece. Minha vontade é ir embora! Se pintar oportunidade,* asta la vista baby”,* arremata o produtor Irineu Rocha, durante entrevista para a edição especial de aniversário do Jornal O PROGRESSO.

Serviço

Estudio Rocha Produções – Tel: 98432.0887 (OI) e 99667.8181 (Vivo)

Walter Ramos – tel: 99975055

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