Início Notícias Saúde & Bem Estar Mês de Conscientização do Câncer Cervical: OMS diz que doença pode ser...

Mês de Conscientização do Câncer Cervical: OMS diz que doença pode ser eliminada

0
Legenda: Jovem recebe uma das primeiras doses da vacina do Papilomavírus Humano (HPV) na Mauritânia Foto: © Raphael Pouget/UNICEF

Por ONU

A Organização Mundial da Saúde (OMS) deu início ao Mês de Conscientização do Câncer Cervical.

De acordo com a agência, embora altamente evitável e tratável, o câncer cervical – ou câncer do colo do útero – é a segunda causa mais comum de morte por câncer em mulheres em idade reprodutiva em todo o mundo.

Em 2020, cerca de 604 mil mulheres foram diagnosticadas com câncer cervical e 342 mil morreram da doença. Poucas enfermidades refletem as desigualdades globais tanto quanto o câncer do colo do útero.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) deu início ao Mês de Conscientização do Câncer Cervical. De acordo com a agência, embora altamente evitável e tratável, o câncer cervical, ou câncer do colo do útero, é a segunda causa mais comum de morte por câncer em mulheres em idade reprodutiva em todo o mundo.

“O câncer cervical é altamente evitável e tratável”, informou o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) Tedros Adhanom Ghebreyesus através do Twitter, apontando que a doença “pode ser o primeiro câncer a ser eliminado”.

População afetada – Segundo a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), uma agência intergovernamental sob a égide da OMS, a doença é amplamente evitável por meio da vacinação e da triagem de lesões pré-cancerígenas, com acompanhamento e tratamento adequados.

O câncer cervical também é o segundo tipo de câncer mais comum em mulheres, com as maiores taxas de incidência e mortalidade, geralmente afetando países com baixo Índice de Desenvolvimento Humano.

Em 2020, cerca de 604 mil mulheres foram diagnosticadas com câncer cervical em todo o mundo e 342 mil morreram da doença. Poucas enfermidades refletem as desigualdades globais tanto quanto o câncer do colo do útero.

Quase 90% das mortes em 2018 ocorreram em países de baixa e média renda, onde a carga do câncer cervical é maior porque o acesso aos serviços de saúde pública é limitado. Nestes locais, o rastreamento e o tratamento não foram amplamente implementados.

Ação estratégica – Uma estratégia ambiciosa, combinada e inclusiva foi desenvolvida para orientar a eliminação desse câncer. A IARC e a OMS estão trabalhando em conjunto com outros parceiros para eliminar a doença por meio da Estratégia Global para Acelerar a Eliminação do Câncer Cervical.

“As avaliações dos métodos de rastreamento atuais, em termos de impacto na incidência e mortalidade por câncer, terão um papel fundamental para ajudar a desenvolver políticas de saúde pública eficientes para combater esta doença evitável”, disse Béatrice Lauby-Secretan, da IARC.

Alvos – A Estratégia Global estabeleceu o limite para que todos os países atinjam uma taxa de incidência de menos de quatro casos por 100 mil mulheres. A fim de alcançar isso, cada Estado deve atingir e manter três metas principais ainda durante a vida da geração jovem de hoje.

A primeira é que 90% das meninas sejam totalmente vacinadas contra o papilomavírus humano (HPV) até os 15 anos de idade. A segunda é garantir que 70% das mulheres sejam examinadas por meio de um teste de alto desempenho aos 35 anos e novamente aos 45 anos. E a meta final é que 90% das mulheres com lesões pré-cancerígenas recebam tratamento e 90% das mulheres com câncer invasivo sejam devidamente tratadas. 

“A OMS apela a todos os países e parceiros para aumentar o acesso à vacinação contra o HPV e expandir os exames, tratamento e cuidados paliativos”, disse Tedros.

Cada país deve cumprir as metas, abreviadas como Metas 90-70-90, até 2030 para entrar no caminho da eliminação do câncer cervical no próximo século. 

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile