Passageiros do transporte público da linha Dourados-Itaporã, realizado pela empresa Expresso Maringá, reivindicam mais horários e redução no preço da passagem. A maioria dos usuários é formada por moradores de Itaporã e da Reserva Indígena de Dourados.
No início da pandemia a empresa retirou dois horários no período da (14h e 16h) com destino de Dourados a Itaporã. O ônibus segue viagem pela MS-156, que cruza as aldeias Jaguapiru e Bororó. Os usuários do transporte vem até a cidade de Dourados a trabalho ou a estudo.
Antes da pandemia a empresa contava com 10 opções de horários, quando ainda atuava no transporte das 14h e 16h, mas após a retirada passou a atender com 8 horários. O primeiro ônibus começa a transportar os passageiros às 05h55 e a última linha às 18h45.
Desde o dia 2 de abril o valor da passagem passou de R$ 4,40 para R$ 5,30, para uma viagem de 15 km, onde o gasto mensal dos passageiros que fazem uso diário é de R$ 250,00.
O encarregado da garagem da Expresso Maringá, Juraci Gomes, informou que os horários exigidos pelos usuários do transporte público não estão ocorrendo devido à uma questão de organização de horário imposto pela Agepan (Agepan Agência Estadual de Regulação de Serviços), responsável pela liberação de novas linhas.
A empresa Expresso Maringá se demostrou à disposição de voltar atender os horários 14h e 16h e que depende apenas da aprovação da Agepan. Atualmente é feito uma sequência de ônibus no horário das 17h e 17h15, para reforçar o transporte de passageiros que estão saindo do trabalho. Contudo, como não tem horário das 14h e 16h, o ônibus das 17h é superlotado com passageiros.
Um passageiro de 18 anos que mora em Itaporã e trabalha em Dourados disse que faz uso do transporte todos os dias. Ele informou que sempre sai do trabalho às 15h20 e tem que esperar até às 17h para voltar a Itaporã, devido à falta de ônibus no horário das 16h. Outra reclamação dos passageiros é quanto as condições dos pontos de ônibus. Muitos deles não têm cobertura.
