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Maninho vinha sendo ameaçado de morte

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Marcelo HumbertoJúnior César Marques, o “Maninho”, 26, mordor no Jaridm Itália, acusado de matar com quatro tiros Juscelino Rodrigues da Mota, 25 na tarde de sábado no Jardim Independência, se apresentou ontem a tarde para a delegada Daniella Kades de Oliveira. O PROGRESSO esteve com o acusado antes dele ser apresentadoa polícia. As declarações de “Maninho” a reportagem foi acompanhada pelo advogado Issac Duarte de Barros Júnior.

Segundo ele, tudo começou uma semana antes do crime numa boate no centro de Dourados. “Ele(vitima) ficou me encarando naquela noite. Ele me abordou, evitei de falar com ele dizendo que estaria me encarando fazia horas e que não queria conversa. Ele chamou dois amigos que vieram em minha direção iniciando as ameaças. Eu perguntei o porque. E ele me disse que daquela noite não passaria”, segundo ele deixando claro a ameaça de morte. Questionado o porque das ameaças, Maninho disse desconhecer.

Segundo o acusado, essa sondagem da vítima durou toda a semana assim como os tons de ameaças que foram aumentando. Segundo suas declarações ao advogado, ele evitou até a passar perto da casa da vítima já que para ir até a casa da sua vó no Bairro Cachoeirinha era necessário passar em frente da casa de Juscelino. Para evitar conflito, ele contornava a casa.

Porém, o tom de ameaça de Juscelino aumentou chegando a vítima parar o acusado e dizer que iria matá-lo. A situação ficou insustentável, de acordo com a versão do autor.

No dia do crime, “Maninho” passou por acaso no mesmo local onde estava a vitima que apontou o dedo para ele que retornou e a uns 20 metros de distância teria perguntado o que estava acontecendo. “Hoje vou te matar”, teria dito Juscelino a “Maninho” que quando ficou lado-a-lado com a vítima, teria dado o primeiro tiro na perna.

Segundo a versão do autor ele só atirou outras vezes na vítima porque ao cair, Juscelino teria feito um gesto de pegar algo na cintura. Foi aí que ele atirou outras três vezes; mais um na perna, outro no pescoço e testa. “Atirei nele para defender a minha vida. Foi legitima defesa”, finalizou o acusado.

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