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Mulheres brasileiras preferem ter filhos depois dos 30

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MATERNIDADE

O número de mães brasileiras que tiveram filhos entre trinta e trinta e quatro anos de idade aumentou 2,4% nos últimos dez anos.

Pesquisa do IBGE revela que em estados mais desenvolvidos como São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul nascem mais filhos de mães entre 25 e 29 anos que entre 20 e 24 anos.

Dados da pesquisa Saúde Brasil de 2009, do Ministério da Saúde, também confirmam esse cenário.

A partir de 2003, cresceu o total de partos de mães com idades entre 25 e 34 anos e a idade média das mães brasileiras aumentou de 25,1 anos para 25,7 em 2007.

Segundo o membro da Comissão de Reprodução Humana da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Newton Eduardo Pusso, a mulher ficou mais moderna, independente e outras prioridades retardaram a vontade de ter filhos.

“A medida que demos a independência sexual da mulher em relação ao homem contra a gravidez nós demos a ela o justo poder de decidir quando elas queriam ter filhos.

Com o uso da pílula, a mulher engravida quando e com quem ela quiser.

E com isso fez com que elas tivesse dentro da sociedade uma postura mais participante.

Ela buscou a formação, a graduação, um lugar na vida profissional fazendo com que a maternidade dentro dessas situações fosse postergada.”

Mesmo com tanta independência, Newton Eduardo Pusso alerta que a mulher moderna que deseja ter filhos precisa respeitar o organismo e rever as prioridades.

“Se a mulher já tem um parceiro definido e encontrou nesse parceiro o pai do seu filho, que ela inverta as prioridades.

A medida que o tempo passa a qualidade dos óvulos vai piorando.

A chance de gravidez começa a diminuir de maneira importante após trinta e sete e trinta e oito anos de idade.”

Newton Eduardo Pusso lembra que, para ter uma gravidez segura, o pré-natal deve ser uma prioridade da mulher, qualquer que seja a idade.

Um bom acompanhamento da gestação pode garantir saúde para mãe e bebê.

No Brasil, esse atendimento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde.(Ministério da Saúde)

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