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Servidores da UFGD podem deflagrar greve

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10/03/2014 08h39 – Atualizado em 10/03/2014 08h39

Categoria se reúne esta semana para votar sobre a possibilidade de nova paralisação com início dia 17

Flávio Verão

Servidores da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) se reúnem na quarta-feira, para votar sobre a deflagração de greve nacional com início no dia 17 deste mês.

Pelo menos 26 universidades já aderiram ao movimento grevista. Até agora a UFGD se posiciona contra.

De acordo com o coordenador administrativo do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de MS(Sista), Waltecir Cardoso, os professores se reunirão hoje, às 13h30, no auditório da UFGD, unidade I. Já os técnicos administrativos marcaram assembleia para quarta, às 14h, no mesmo local.

“Na primeira assembleia, no mês passado, ambas as categorias – professores e administrativos – se posicionaram contrários a greve. Tudo indica que esta semana também a maioria será desfavorável a paralisação nacional”, disse ele.

Com a greve anunciado a partir do dia 17 pela Federação dos Sindicatos das universidades (Fasubra), os servidores terão que realizar uma nova assembleia para votar a adesão à greve. “Se a greve nacional ganhar força, nós da UFGD faremos nova assembleia em abril para decidir sobre o movimento”, explica Waltecir. “Mesmo que a nossa posição continue contrária à paralisação, teremos que realizar uma nova reunião, mês que vem, para discutir sobre o movimento grevista”, acrescentou.

Reivindicação

Em âmbito nacional, a principal reivindicação é o reajuste dos salários, que teriam sido desvalorizados pela inflação nos últimos anos. Sindicalistas argumentam que, desde a última greve do setor, junto com a última paralisação dos professores, finalizada em setembro de 2012, o governo federal concedeu aumento de 15%, divididos em três parcelas anuais de 5%, sendo o último pagamento marcado para de 2015. A elevação não teria coberto a inflação do triênio. Os servidores não pedem aumento salarial, apenas a correção inflacionária.

A categoria tem 142 mil trabalhadores na ativa em 63 universidades federais em todo o território brasileiro. Somando os aposentados, esse número sobe para 174 mil. O coordenador-geral da Fasubra informou que a maior concentração, em número de universidades federais, está em Minas Gerais, com 14 unidades. Já a maior concentração de trabalhadores atuando nas universidades federais é registrado no estado do Rio de Janeiro, com cerca de 23 mil pessoas.

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