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Após mortes, quebra-molas são instalados no anel viário

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05/10/2015 14h46 – Atualizado em 05/10/2015 14h46

Flávio Verão

Após a terceira morte de indígenas no anel viário, travessia entre a aldeia Bororó e o bairro Monte Carlo, a Agesul – Agencia Estadual de Gestão de Empreendimentos – implantou quatro quebra-molas na rodovia.

“Agora a comunidade está mais segura e até mesmo carroças estão com facilidade de atravessar a pista”, diz o líder indígena Silvano da Silva Duarte.

Ele acompanhou de perto a instalação dos quebra-molas, durante a semana passada, e acredita que a partir de agora acidentes com vítimas não devem ocorrer. “Somente se for em outro ponto isolado. Nessas duas travessias onde solicitamos quebra-molas acreditamos que não haverá mais mortes”, opina.

O anel viário divide a aldeia Bororó do Monte Carlo, bairro onde os indígenas utilizam para chegar até o centro de Dourados. O último atropelamento ocorreu no dia 22 de setembro. Os demais foram no ano passado.

Outros dispositivos – O coordenador do escritório regional do governo do estado em Dourados, Valdenir Machado, disse ao Dourados Agora que também está sendo estudado a implantação de lombadas eletrônicas no anel viário, processo mais demorado, pois depende da compra dos equipamentos.

Já a própria Agesul, segundo ele, também ficou de estudar a implantação de traffic calming, aqueles quebra-molas maior, destinado a passagem de pedestre, como existe na MS-156, rodovia que também corta a aldeia de Bororó, além da Jaguapiru em Dourados.

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